No AMAZÔNIA:
O piso salarial dos profissionais da educação deveria subir de R$ 510,00 para R$ 2 mil, aos que tem nível médio, e R$ 4.010,00 para os que possuem diploma de nível superior. Esta é uma das principais propostas do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR) da categoria, que foi apresentado na manhã de ontem pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp) ao governo, no primeiro dia de rodada de discussão do Plano.
A reunião foi realizada na Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças (Sepof) e contou com a presença do titular do órgão, José Júlio Lima, e do secretário adjunto de Gestão, Carlos Alberto Leal. Na ocasião, foi possível ter uma prévia de como serão as negociações salariais este ano. O assunto será discutido apenas em março, mas os representantes do sindicato adiantaram ao governo que esperam um reajuste de 80%.Eles querem que o auxílio-alimentação de R$ 300,00 para todos os níveis. Atualmente, quem possui nível médio recebe R$ 100,00 para alimentação e os de nível superior contam com benefício de R$ 110,00.
Os profissionais de educação pública representam mais da metade do funcionalismo estadual. De acordo com o Sintepp, cerca de 60 mil pessoas integram a categoria, enquanto o Estado conta com 101 mil funcionários públicos. Durante o encontro de ontem, o grupo de trabalho formado para discutir o assunto analisou números referentes ao quadro funcional, folha de pagamento e o orçamento da Secretaria de Estado de Educação (Seduc).
José Júlio destacou que o salário dos servidores da educação foi realinhado de acordo com o reajuste do salário mínimo no contracheque de janeiro. Segundo ele, esse reajuste gerou um impacto de R$ 5 milhões na folha de pagamento, cujo valor em dezembro estava em cerca de R$ 78 milhões e, em janeiro, saltou para R$ 83 milhões.
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