terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Sindicalista alerta para a inviabilidade de pedido

No AMAZÔNIA:

O estudo para realização de novas mudanças no trânsito de Belém tem sido feito através de reuniões entre sindicatos do ramo e alguns setores da economia, como o comércio. A Polícia Rodoviária Federal também tem participado, já que deve auxiliar na fiscalização contra a entrada de caminhões e carretas em Belém no horário proibido.
Daniel Carvalho, vice-presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Pará (Sindicarpa), acredita que os corredores podem ser uma solução para o problema, uma vez que, segundo ele, a proibição pedida pelo Ministério Público à Justiça é inviável. 'Não é só o sindicato que vai enfrentar problemas. O comércio, a indústria de construção, todos vão ter que fazer trabalho à noite. Imagina alguém ter que fazer mudança ou o comércio receber mercadoria só a noite', observou Daniel.
Só estão livres da probição do Ministério Público, explica Daniel, os caminhões baú, que têm capacidade de carga para até quatro toneladas. Fora os os veículos transportadores de oxigênio para os hospitais e casas de saúde, veículos operadores de betoneiras e de limpeza pública, que também não entram na regra. Para o vice-presidente do Sindicarpa, proibir a entrada de caminhões e carretas na cidade não irá resolver os problemas no trânsito. 'O trânsito de Belém realmente está ruim, mas o problema não é só do caminhão. Falta estrutura. Em outras cidades não existe proibição. Existe disciplina. Você simplesmente proibir não vai gerar solução. Vai gerar problema', afirma.

Um comentário:

Anônimo disse...

Imagine a vida da cidade melhorar sem o infernal uso pelos transportes pesados durante o dia. O presidente do Sindicato acha que todos os cidadãos têm que sofrer para facilitar a vida dos privilegiados. Certíssimo o Ministério Público, mentiroso o presidente do Sindicato. Todas as cidades com qualidade de vida têm carga e descarga à noite, sem perturbar a vida diária dos habitantes.