sábado, 2 de janeiro de 2010

Rancho dá grito de Carnaval

No AMAZÔNIA:

O Rancho Não Posso Me Amofiná deu ontem o primeiro grito de carnaval das escolas de samba. A partir de agora, a programação carnavalesca começa para valer na capital paraense com ensaios diários e arrastões aos finais de semana.
O primeiro arrastão do ano do Rancho saiu da sede da escola e percorreu doze quadras do bairro do Jurunas. A animação começou no final da tarde e só terminou à noite, puxada pelos cantores e pela bateria da agremiação do alto do trio elétrico.
A expectativa da diretoria era reunir cerca de 2 mil pessoas. O presidente, Jango Vidal, explicou que o arrastão não só diverte como começa a divulgar o samba enredo da escola.
'O arrastão é tradicional. Fazemos há pelo menos 20 anos. É para começar o clima de carnaval e a comunidade aprender o samba porque é ela que nos ajuda a levar a escola para avenida', diz.
E para a comunidade fixar o samba enredo na memória outros arrastões virão, sempre a partir das 16h dos próximos domingos que antecederão o carnaval, dia 13 de fevereiro.
A partir desta semana, o Rancho também promoverá os ensaios, das terças-feiras às sextas, à noite. No dia 9 haverá um show do cantor Martinho da Vila na AABB da rodovia BR-316, para arrecadar dinheiro para a confecção das fantasias e alegorias.
Jango conta que a preparação dos materiais começou há um mês, mas a decisão sobre quem desfilará ainda não está tomada. Parte das fantasias é doada à comunidade que trabalha para colocar a escola na rua e parte é vendida.
Ele revela que a diretoria pretende levar todos os funcionários do Hangar Centro de Convenções da Amazônia para desfilar, já que o tema a ser explorado pela agremiação este ano é o centro de convenções.
Com o tema 'Dos delírios da ilusão ao centro de grandes encontros. O Hangar é a paixão que o Rancho vem cantar', a escola dedicará três alas à ilustração de como era o espaço hoje ocupado pelo centro de convenções, como é atualmente e como poderá ser no futuro.

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