segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Promessa do Ação Metrópole não foi cumprida

No AMAZÔNIA:

Os buracos no trecho onde está sendo construído o elevado das avenidas Júlio César e Pedro Álvares Cabral continuam no local, sem solução. Segundo informações de antes do Natal da assessoria do projeto Ação Metrópole, os buracos seriam tapados até o dia 30 de dezembro. Mas o novo ano chegou e as enormes crateras estão por toda a via, tornando o trânsito lento e principalmente causando uma série de acidentes. Conforme avaliam os motoristas que trafegam diariamente pela avenida Júlio César, os buracos obrigam os condutores a desviar ou frear bruscamente. Além disso, os carros são forçados a trafegar lentamente, o que resulta em longos engarrafamentos, inclusive nos finais de semana.
A via que interliga a avenida Pedro Álvares Cabral à avenida Júlio César é considerada o ponto mais crítico. Neste trecho, metade do logradouro, do lado direito, está completamente sem asfalto, ou seja, apenas uma pista pavimentada está sendo utilizada pelos veículos que circulam no local. Uma série de desníveis também pode ser identificada em toda a rotatória, com mais evidência na descida da via que liga a Júlio César à Pedro Álvares Cabral, ao lado do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam). Ciclistas e pedestres também se arriscam entre os carros, uma vez que não há canteiros centrais e parte das calçadas está danificada.
Alguns motoristas evitam trafegar pelo trecho em obras, principalmente nos horários de pico. O taxista Carlos Augusto, da Associação de Táxi Comum do Aeroporto, é um deles. Augusto afirma que se um passageiro insistir na ideia de incluir a rotatória em seu trajeto provavelmente chegará atrasado ao destino. 'O trânsito é lento tanto por conta dos buracos como por falta de sinalização e orientação. Algumas pessoas avançam e não sabem andar em rotatória', afirma. Como as rotas alternativas que levam ao aeroporto são perigosas, Carlos lembra que em algumas circunstâncias e horários não há escolha senão encarar o congestionamento.
Para o aposentado Evandro Sousa, a obra, os buracos e a falta de orientação e segurança tornam o trecho intrafegável. 'Outro dia eu quase fui assaltado porque depois das 22 horas o fluxo de veículos diminui e a área fica totalmente deserta. Os buracos nos obrigam a reduzir a velocidade, o que faz a bandidagem aproveitar', diz. O aposentado não vê a hora de a obra terminar. 'Não aguento mais o tráfego intenso das 19 horas. Da avenida Doutor Freitas até a rua Rodolfo Chermont levo quase 40 minutos - e só pego a metade da rotatória. Espero que com a conclusão da obra, o trânsito melhore', afirma. Sousa diz que os horários mais críticos são entre as 7 e 9 horas e das 17 às 21 horas.

2 comentários:

Anônimo disse...

Vejam bem a qualidade desta futura obra, se esta obra que eles fizeram em menos de 30 dias foi para o beleléu, imaginem como será o restante e ainda tendo o inverno como um entrave! Será que alguem fiscaliza o que esta empresa faz? Como ninguem ver estes buracos e tomar providencias? É o Governo do PT a fazer das suas!

Anônimo disse...

Estas obras encomendadas pelo Governo deve não ter fiscal? Como ninguem ver a porcaria que esta empresa fez nesta tal de rotatoria, a quem devemos reclamar?