Do leitor Alan Mansur, sobre a postagem E a responsabilidade dos motoristas?:
Concordo até que a lentidão de motoristas ao abrir o sinal possa colaborar com os engarrafamentos.
Agora, creio que existem maus hábitos de motoristas que implicam maiores problemas para o trânsito, tais como:
a) "fila dupla", tanto a que se faz nas portas de colégios, como bem denunciado por este blog cotidianamente, como aquelas que o motorista faz quando espera alguém na frente de prédios, quando se aguarda alguém em uma loja etc. Esta fila dupla, que o motorista faz "pra facilitar" sua vida, prejudica e muito o tráfego para outras centenas de motoristas, que sofrem uma lentidão ao passar naquele trecho. Creio que este mau hábito é tão institucionalizado que poucos percebem o prejuízo que isso traz a fluidez do trânsito.
b) o "fechamento de cruzamentos". Ou seja, aquele(s) motorista(s) que tentam passar mesmo sabendo que não conseguirão, já que o sinal fechará. Assim, este mau hábito prejudica principalmente nos grandes corredores de tráfego, já que impede a passagem de outros carros quando abre o outro sinal. Mais um hábito arraigado e de difícil solução. Quando se buzina para o motorista parado no meio do cruzamento, muitas vezes ele ainda faz sinal mostrando que os carros da frente dele estão parados.
Para se tentar solucionar ou amenizar tais problemas, só com educação do trânsito, que pode ser a institucionalizada (CTBel, Detran), já que uma parte dos seus recursos são destinados por lei para a educação no trânsito. Porém, creio que os meios de comunicação também possam colaborar com isto, tanto os jornais diários como as televisões, sites e blogs (como este, o Belenambulo etc.) tentam passar a nova cultura de respeito no trânsito para a sua melhor fluidez.
Nada mais eficiente do que a coerção social para inibir aqueles que violam uma regra que, além de ser de trânsito, é também de convivência. Quem pratica um ato irregular no trânsito tem que se sentir inibido pela coletividade.
Há muito já vivemos em uma cidade com o tráfego mais intenso do que o suportado por nossas vias, principalmente no centro, já que não há espaço para grandes obras de engenharia.
Assim, nos resta a educação para o trânsito e a presença de guardas de trânsito para punir aqueles que insistirem em desobedecer.
2 comentários:
Cabe deixar um comentário aqui: Na 3ª feira, 19/01, estava entrando na minha mão na Vila São Francisco, uma viela que emenda a Conselheiro a Veiga Cabral, saindo na Travessa São Francisco, do SuperCenter Nazaré. Quando estava tentando passar pelo lado esquerdo da ruela, uma vez que o lado direito estava obstruido por um grande bloco de concreto, vem uma dessas camionetes - infelizmente não fotografei e nem anotei a chapa - que enchem nossas ruas e ajudam a congestionar o nosso famigerado trânsito e se posiciona na minha frente querendo passar exatamente no único lugar que permitia o acesso a viela, sentido único, me obstruindo a passagem. Tentei dialogar dizendo que o lado direito estava obstruido etc..e o seu motorisata não dava a menor bola, continuando ameaçadoramente movimentando o seu veículo. Depois de muito esperar, gesticulando ele recuou um pouco e eu passei. Nessa altura ele a abriu a janela - parecia ser um profissional motorista - eu tive a oportunidade de dizer que ele estava na contramão. Ele apenas respondeu: E dai? Podemos inferir que essas afrontas se replicam por toda a cidade. É o caos. A baderna. É o estado anárquico dessa nossa cidade/estado/pais.
Não é só de educação no trânsito que estamos precisando, educação ambiental também. Ao lado do prédio que moro (bairro de s.Brás), tem uma casa com uma caixa d'água. Todo dia, na parte da noite, fico ouvindo o barulho de água saindo pelo ladrão. Aquilo me encomoda tanto que estou para bater na porta desses moradores e explicar que a maioria da população do estado não tem água potável e encanada. Acho que vou arrumar uma discussão, visto que, em que numa certa ocasião, passei a pé por lá e vi que uma secretária do lar lavando a calçada com a água jorrando de uma mangueira que fica no pátio. Me aproximei educadamente e disse que aquilo era um absurdo, e ela retrucou na lata, que "pagava a conta". E o planeta como fica, acho que assim não fica, vai indo devagarrinho mais vai indo....
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