Camargo Corrêa será tema de campanha. Podem esperar.

Tucanos guardam munição para responder, na campanha que vem aí, à curiosidade que frequenta o raciocínio de dez entre dez pessoas que tenham um mínimo de bom senso.
A curiosidade é a seguinte: por que, afinal, o Ministério Público Federal acusa o PMDB e o PT de destinatários de supostas propinas que teriam sido pagas pela Construtora Camargo Corrêa no processo de construção dos hospitais regionais, se a referida obra foi iniciada e praticamente concluída no governo tucano de Simão Jatene?
Essa pergunta tem sido feita insistentemente, aqui no blog, desde que o Espaço Aberto divulgou, na madrugada de 17 de janeiro passado, um domingo, trechos da reportagem da revista Época, mencionando o presidente regional do PMDB, o deputado federal Jader Barbalho, e o consultor-geral do Estado, Carlos Botelho.
Apenas para melhor orientar os leitores, e como foram feitas várias postagens aqui sobre o assunto, o blog apresenta um roteirinho a seguir.
Clique aqui para a postagem Pará na rota do propinoduto da Camargo Corrêa, de 2 de dezembro do ano passado.
Logo depois disso, a empresa mandou para o blog um esclarecimento sobre essas denúncias (clique aqui).
Chegou janeiro de 2009.
No dia 17 de janeiro passado, ainda de madrugada, o blog postou: Trechos de denúncia citam petista e peemedebista.
Dois dias depois, a Camargo Corrêa voltou a mandar para o blog seus esclarecimentos, que foram devidamente divulgados (vejam aqui).
Alguns leitores indagaram ao poster por que não foi postada aqui a notícia Folha de S.Paulo, no início desta semana.
O Espaço Aberto não publicou porque a notícia da “Folha” já estava velha - ou requentada, na linguagem jornalística. Repetia inteiramente as informações contidas na Época, que o blog publicara no sábado anterior.
Foi só isso.
Pois é.
Apresentado o roteirinho para posicionar os leitores, voltemos à curiosidade, à pergunta que não quer calar.
Sobre isso, os tucanos se preparam para dizer que, muito embora os hospitais regionais tenham sido construídos no governo Jatene, algumas faturas ficaram para ser pagas no exercício seguinte, quando Ana Júlia já era a governadora e a Sespa estava entregue ao comando do PMDB.
É esperar a campanha.
Para ouvir as explicações.
E para comparar os argumentos.