No AMAZÔNIA:
De acordo com a analista ambiental Carla Marques, as baleias-fin podem ser encontradas em todo o planeta, porém é mais comum em águas temperadas, do que nas tropicais. 'E isso é uma das coisas que chamaram a atenção neste incidente, porque não é muito comum este tipo de baleia em águas equatoriais', afirmou.
A baleia-fin é a segunda maior das espécies mamíferas aquáticas (perdendo apenas para baleia azul) e pode chegar a 26 metros de comprimento e 45 toneladas. 'As informações que chegaram para a gente era de que o animal encalhado tinha aproximadamente 17 metros, tratando-se provavelmente, então, de um subadulto, tendo em vista que tanto machos como fêmeas dessa espécie maturam com mais de 17 metros', afirmou a especialista.
Ela explica que, com base nos registros históricos, publicados em 2008 no estudo 'Revisão do conhecimento sobre os mamíferos aquáticos da costa norte do Brasil', coordenado pelo especialista Salvatore Siciliano, outra possível ocorrência dessa espécie de baleia na região Norte do Brasil ocorreu provavelmente em um encalhe ocorrido na contracosta do Marajó, no início da década de 1990. 'Porém sem confirmação. No estudo, ele diz que poderia se tratar de fin ou azul', disse.
Além destas, já foram registradas na região Norte as seguintes espécies: baleia mink anã, baleia-de-bryde, minke-antártica e jubarte.
Viseu - Em setembro de 2008 outra baleia foi avistada nos rios paraenses. Desta vez foi no rio Taquimboque, no distrito de Fernandes Belo, em Viseu, nordeste paraense. O animal foi visto por pescadores, que junto com os técnicos do Corpo de Bombeiros, conseguiram conduzi-la de volta ao alto-mar com vida.
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