No AMAZÔNIA:
Especialistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), agentes da Delegacia de Meio Ambiente (Dema) e estudantes do Grupo de Mamíferos Aquáticos (Gmam) do Museu Paraense Emílio Goeldi voltaram, ontem, na ilha Boa Vista, em Quatipuru, para fazer a necropsia da baleia que foi encontrada morta após passar dois dias circulando em águas rasas de rios e enseadas entre os municípios de Quatipuru, Primavera e São João de Pirabas, na região do salgado paraense.
O animal, de aproximadamente 17 metros, é uma baleia-fin (Balaenoptera physalus) e foi encontrado pelo pescador Gleuson Moraes, que mora à margem do rio, por volta das 16h30 do dia 21. Com ferimentos no corpo, a baleia não resistiu após encalhar nos bancos de areia, comuns naquela área.
'Ao que tudo indica estes ferimentos que a baleia apresenta foram decorrentes do próprio processo de encalhe. Não creio que ela tenha batido em alguma embarcação antes de parar aqui', afirmou o veterinário do instituto, Kristian Legatzki.
Ele informou que desde a terça-feira já se tinham notícias de que havia uma baleia circulando em águas rasas. 'Junto com o Corpo de Bombeiros e a Dema chegamos a percorrer os rios, inclusive em áreas próximas aonde ela foi encontrada morta, mas não a avistamos', afirmou.
Legatzki afirma que o incidente ocorreu provavelmente porque a baleia perdeu a rota migratória. 'Mas isso só será possível precisar quando terminar o trabalho de necropsia', afirmou.
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