quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Zelaya, o glostorado. Zelaya, o que cheira a colônia.

Viram só o presidente deposto de Honduras, o intrépido – ainda que destrambelhado – Manuel Zelaya?
Estava arrumadinho, com o cabelo glostorado e tresandando – ops! -, ou melhor, recendendo a água de colônia, em entrevista que concedeu ao repórter da Globo José Roberto Burnier, exibida recentemente no Fantástico.
Ninguém, é claro, sentia o cheiro de água de colônia quando chegava perto da telinha, durante a entrevista de Zelaya.
Mas percebia-se claramente que ele estava igual a filho de barbeiro, como se diz.
Pois é.
Zelaya não está com a aparência de um refugiado político aflito, à espera de um atentado ou mesmo de novos ataques israelenses com gases letais (hehehe!).
Não.
Está com a aparência de quem manda no pedaço.
O pedaço, no caso, é a embaixada brasileira onde ele se abriga, ou melhor, onde se hospeda.
Aliás, não esqueçam que os hondurenhos que acompanham Zelaya não deram – logo que se abrigaram na embaixada - sequer um sanduba, nem um sandubinha aos anfitriões.
Na hora do rango, é aquela história: primeiro o meu, e o que sobrar é teu.
A questão é que não sobra nada.
Os brasileiros que cuidem de si.
Porque os hondurenhos, que não são bestas, tratam de forrar o estômago primeiro.

2 comentários:

Anônimo disse...

PB, a imagem do post me levou às lágrimas. Não a imagem do Zé e sua laya, mas a do saudosíssimo Óleo Glostora. Como ele domava meus cabelos rebeldes nos meus dez, doze anos, antes das vesperais de domingo do Cine Olympia, em Santarém. Pena que a juventude de hoje, que só sabe o que é gel ou anda de cabeça raspada, não o tenha conhecido. Bons tempos, aqueles, sumano...

Anônimo disse...

O blog continua sua campanha pelo retorno dos golpes militares na América Latina.