terça-feira, 20 de outubro de 2009

Transferência do Ofir Loyola é problemática

No AMAZÔNIA:

Os problemas no Hospital Ofir Loyola não cessaram. Ontem, a paciente Marlucy Oliveira Nascimento, que está com o tratamento de câncer de mama interrompido, apontou entraves para que se trate no Maranhão. Ela própria arcará com os custos da transferência residencial, cabendo ao hospital paraense somente entregar os laudos médicos.
Marlucy contou que esteve diversas vezes no HOL para apanhar os laudos que atestam o tratamento indicado e os procedimentos já realizados. A última vez foi anteontem e para atender um chamado feito pelo próprio hospital, segundo ela.
Apesar disso, a documentação não foi entregue e, de acordo com o relato, não foi dada previsão de quando isso aconteceria. Para ela, a situação é desesperadora porque a doença tem provocado febre e outros sintomas que espera tratar por completo no Maranhão.
Marlucy conta, ainda, que a demora também atrapalha sua vida familiar porque, como mora em Senador José Porfírio, a vinda a Belém exige dinheiro de que não dispõe. As viagens têm sido custeadas pela própria família porque por apenas duas vezes ela conseguiu receber a ajuda de custo repassada por meio do programa Tratamento Fora do Domicílio (TFD).
E, quando Marlucy vem à capital, acaba deixando as filhas de 4 e 11 anos sozinhas em casa porque o marido, lanista de uma serraria, precisa sair para trabalhar. Nos últimos sete meses, as vindas a Belém têm sido somente para tentar o tratamento de radioterapia e, ultimamente, para apanhar a documentação.
A assessoria do HOL informou que a paciente foi informada de que é preciso cumprir procedimentos administrativos num prazo de um mês. Mas, após alguns minutos, foi informado que ela poderá apanhar a documentação na próxima quinta-feira.

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