quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Ponto para Ana Júlia!

A César o que é de César.
A Ana Júlia o que é de Ana Júlia.
Há poucos dias, o blog chegou até a desestimular o jornalista Carlos Mendes de sua intenção de levar a governadora Ana Júlia a seu programa, o Jogo Aberto, na Rádio Tabajara.
Alegava, o blog, que Ana Júlia, como governadora, nunca se dispôs a ser questionada abertamente sobre temas polêmicas de sua gestão.
Disse então o repórter do Espaço Aberto: “A governadora tornou-se uma das mais enclausuradas dos últimos tempos, em relação a jornalistas.”
E não é que, como se diz, tudo pode acontecer?
Pode mesmo.
Ana Júlia foi ao Roda Viva, da TV Cultura de São Paulo, e falou.
Em muitas ocasiões, em muitos momentos, aliás, não falou.
Tergiversou.
Arrodeou.
Não respondeu.
Não convenceu.
Mas o importante é que a governadora não se intimidou em ser questionada.
Não se intimidou em se expor a temas de ordem pessoal, mas que, sem dúvida, têm vinculação com o interesse público, como o caso do piloto com quem teve um relacionamento no início de seu governo e que seria remunerado com recursos do Estado, coisa que ela nega.
Se Ana Júlia desse entrevistas como essa com mais frequência, se ela mesma se dispusesse a ser submetida a interrogatórios jornalísticos mais amiúde, talvez a imagem de seu governo não fosse a de um governo que detém o espantoso índice de 59% de rejeição, de reprovação, segundo pesquisa do Ibope.
De qualquer forma, ponto para Ana Júlia.
E olhe, caro Mendes, não desista.
Vá em frente.
Se a governadora foi ao Roda Viva, por que não irá ao Jogo Aberto?
Em frente, caro Mendes!

Um comentário:

Anônimo disse...

Ela não vai ao Jogo Aberto, seu Espaço, simplesmente porque ali não vai ter oportunidade de dizer qualquer coisa sem ser contestada. Não vai ter condições de chutar números que, ao contrário do que disse um anônimo, não são fatos, são apenas números, que não têm nenhum valor se não tiverem confirmação nos fatos. Não vai poder falar das escolas construídas e reformadas, sem responder onde estão essas escolas fantasmas, nem arrotar a melhoria na área de segurança sem tropeçar na realidade da violência crescente em todo o Pará. Por isso, ela vai ao Roda Viva, mas foge do Jogo Aberto.