No AMAZÔNIA:
Depois de 13 jogos pelo interior do estado, o Clube do Remo volta a jogar em Belém. A partida de hoje, às 20h30, contra o Gavião Kyikategê marca os 120 dias de trabalho do elenco sob o comando do técnico Sinomar Naves, data redonda que será completada amanhã. Foram sete vitórias e seis empates com uma equipe formada basicamente por jovens jogadores. Como a diretoria já decidiu que jogos na capital devem demorar a ser realizados, hoje no Baenão será a oportunidade da torcida local ver a base do novo Leão Azul.
Será o quarto time profissional que o Remo encara nessa fase de preparação. Antes foram Cristal-AP, Izabelense e Cametá. Mas se o nível dos demais pode ser considerado até maior que o da equipe indígena, nenhum deles tem a importância do de hoje à noite. Ídolos e vilões são forjados dentro do Baenão. Um jogo não é o suficiente para saber da qualidade ou da falta dela em um atleta, mas é assim que funciona nos times de massa.
Esse julgamento precoce se faz com mais certeza com o período em que o time ficou longe dos torcedores de Belém e pelo atual momento do Leão. A última vez que o Evandro Almeida sediou uma partida dos donos da casa foi no dia dois de abril, na vitória de 3 a 0 sobre o Castanhal, vitória que garantiu a presença do Remo na decisão do segundo turno do Parazão. Mas a esperança de classificação para a Série D do Campeonato Brasileiro terminou nessa data, já que em seguida vieram o empate e a derrota para o São Raimundo - com o primeiro jogo realizado no Mangueirão.
Novidades - Quem for ao Baenão à noite verá algumas novidades. As primeiras serão as caras novas do time. Também devem ser atrações o uniforme com novo fornecedor de material esportivo e, possivelmente, a apresentação de um reforço. Essa última novidade não é confirmada pelos dirigentes, mas o que não falta é gente acreditando nesse anúncio surpresa. O zagueiro Raul, o lateral-esquerdo Diego Azevedo e o atacante Alessandro jogarão pela primeira vez em Belém como profissionais.
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