No AMAZÔNIA:
Familiares do jovem Rodrigo Moraes Lobato e membros do Movimento das Vítimas da Violência em Belém (Movida) se reuniram, na tarde de ontem, com o delegado geral da Polícia Civil, Raimundo Benassuly, para pedir celeridade nas investigações e prisão de todos acusados de tê-lo assaltado e matado. A reunião ocorreu por volta das 16 horas, na sede da Delegacia Geral, mas não foi permitida a entrada da imprensa para acompanhar o encontro, que segundo a assessoria de imprensa teria durado menos de meia hora.
O diretor da Divisão de Polícia Metropolitana (DPM), delegado Paulo Tamer, participou da reunião, já que, segundo informações iniciais, está acompanhando as investigações. De acordo com a assessoria de imprensa da PC, o delegado geral ouviu os relatos dos familiares e dos integrantes do Movida e prometeu acompanhar de perto as investigações. Ele explicou que um do acusados, de prenome Kledson, já está preso e delatou o nome de outros dois participantes do crime.
Ainda segundo a assessoria de imprensa, o delegado Costa Neto, da Seccional do Comércio, que está à frente das investigações, já teria inclusive pedido a prisão preventiva dos dois acusados, mas a Justiça ainda não se manifestou sobre o assunto. Como um dos acusados já estava preso, o inquérito policial foi concluído em dez dias, como estabelece o Código de Processo Penal. As investigações policiais já levaram ao nome de um terceiro acusado, que também terá a prisão preventiva solicitada pelo delegado Costa Neto à Justiça.
Rodrigo Lobato, de 23 anos, foi assassinado no dia 12 de setembro durante uma tentativa de assalto na rua Antônio Barreto, próximo à Alcindo Cacela. Ele tinha saído de casa para comprar um lanche para a mãe e, quando voltava para a residência dele, foi abordado por dois bandidos armados. Dois tiros foram disparados, mas só um atingiu a vítima no tórax.
Após os disparos, os bandidos levaram o carro de Rodrigo Lobato, um Fox de cor vermelha. Rodrigo chegou a ser atendido por uma ambulância e estava consciente. Ele foi encaminhado para o Hospital Porto Dias, mas não resistiu e faleceu na manhã do dia seguinte, devido a uma piora do seu estado clínico.
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