No AMAZÔNIA:
Mesmo não sendo citado na reportagem que denunciou possíveis fraudes na licitação para fazer a limpeza e a coleta externas em todos os campi da Universidade Federal do Pará (UFPA), o gerente da empresa Service Itororó Ltda, classificada na licitação, Sérgio Ricardo Freire Nuayed, procurou a redação para rebater as acusações de que a empresa vencedora usou autorização e licença ambientais de forma irregular.
Em resposta às possíveis suspeitas de irregularidades apontadas na licitação pelo advogado Leno Gonçalves, que defende a empresa Plamax - Remanufaturadora e Coletora de Resíduos, que atualmente presta esse serviço de forma emergencial à universidade, Ricardo Nuayed esclareceu que tanto a autorização como a licença foram expedidas de forma legal pelas Secretarias Estadual de Meio Ambiente (Sema) e Municipal de Saneamento de Belém (Sesan). Ele garantiu que o uso dos documentos para a participação na licitação está correto. 'A própria universidade fez diligências tanto na Sema quanto na Sesan e constatou a veracidade e a legalidade dos documentos expedidos', disse o diretor da Service Itororó Ltda.
Ele afirmou que a direção da empresa Plamax está inconformada porque foi desclassificada por falta de documentação. 'Eles estão fazendo isso só para tumultuar, porque eles estão em final de processo emergencial de prestação de serviços', disse o gerente. Sobre o possivel desconhecimento da Sesan quanto ao uso da documentação na licitação, Ricardo Nuayed afirma que a partir do momento em que a secretaria expediu a autorização, a empresa tem o direito de fazer o uso que considerar necessário e legal. 'Cumpre ressaltar que tanto a licença expedida pela Sema como a autorização da Sesan são documentos de natureza pública, podendo a empresa utilizá-las em qualquer tipo de procedimento, inclusive o licitatório', argumentou. Quanto ao uso de caçambas basculantes ou caminhões com equipamentos compactadores, o diretor garante que a legislação permite o uso.
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