sábado, 31 de outubro de 2009

A César o que é de César, a Botelho o que é de Botelho

Do leitor Maurício Leal Dias, sobre a postagem Kit escolar: Botelho nega que parecer se refira a materiais:

Sinceramente, não vejo no parecer do consultor-geral do Estado nenhuma recomendação que induza à conclusão de que os kits escolares não deveriam ser licitados; inclusive, pelo teor do parecer não é esse o objeto da consulta.
Não vejo nenhuma assertiva que ligue a idéia de que as peças publicitárias já licitadas e contratadas incluem também os materiais diversos, pois o parecer busca explicitar o conceito de peças publitárias abarcados pela concorrência pública 001/07 e nada mais.
Penso que a interpretação dada ao parecer é uma forçada de barra de teor claramente político.
O parecer não conclui que os materiais diversos (kits escolares) estão inclusos no conceito de peças publicitárias, sendo estes abarcados pela concorrência 001/07, ficando a Seduc desobrigada de licitar os kits escolares. Não é esta a conclusão do parecer, concluir de forma diversa é fazer uma interpretação por demais extensiva.
O processo dos kits escolares, ao que tudo indica, possui irregularidades gravíssimas, mas vamos dar a César o que é de César: para isso o parecer do consultor-geral do Estado não contribuiu.

2 comentários:

Anônimo disse...

Querem agora justificar de qualquer maneira a maracutaia. Pensam que o povo é bobo.

Anônimo disse...

Ora, todos sabem que nada sai do governo sem autorização da CGE, mesmo aquelas sem consulta formal. Portanto, não adianta quererem passar a imagem do Botelho de inocente. Então o pessoal do MPF e MPE é burro!eles acusam porque perseguem gente inocente?coitadinhos dos acusados, tão pobrezinhos....