quarta-feira, 17 de junho de 2009

Treinador pede mais apoio

No AMAZÔNIA:

Mais uma vez a torcida deixou a desejar. O público de pouco mais de 12 mil pagantes no jogo contra o Rio Branco, domingo, não agradou em nada a diretoria, os jogadores e, principalmente o técnico Édson Gaúcho. O treinador teme que a ausência do torcedor bicolor nos jogos do time atrapalhe a caminhada do Papão rumo à Série B do Brasileiro de 2010. Ontem, o treinador acusou a torcida de estar negando fogo na hora em que o time mais precisa. 'É inaceitável que o torcedor não esteja indo aos jogos como deveria. A equipe está fazendo a sua parte em campo, mas não está tendo a resposta do torcedor', desabafou.
Gaúcho salientou que a continuar arrecadando tão pouco, o Papão terá dificuldades em pagar em dia os salários dos jogadores e comissão técnica, bem como cumprir com outras obrigações. 'Fica uma coisa bem complicada. Daqui a pouco vai ter jogadores querendo ir embora e assim ficará difícil segurar esses atletas', avisou. Apesar das reclamações do bicolores, o Paysandu teve o terceiro melhor público da roda do Brasileiro, incluindo as três Séries: A, B e C.
O público de 12. 603 pagantes registrado no Mangueirão só foi inferior aos dos jogos entre Coritiba x Flamengo (20.623) e Atlético x Náutico (40.820). O jogo Palmeiras e Cruzeiro, no Palestra Itália, por exemplo, teve público pagante de 11.214 . Uma outra partida pela Série A, Botafogo e Santos levou apenas 6.535 torcedores ao estádio. A expectativa do presidente Luiz Omar e sua diretoria era de um público de pelo menos 25 mil torcedores. 'Mais uma vez o torcedor nos deixou na mão', disparou o cartola ao deixar o Mangueirão, no domingo.
Em dois jogos - o outro foi contra o Sampaio Corrêa/MA - o Papão levou um total de 29.921 torcedores pagantes ao estádio. Uma média de média de 14.960 torcedor por partida. A marca é apontada como abaixo do público esperado pela diretoria, que já estaria estudando a possibilidade de transferir os jogos do time, em Belém, para a Curuzu, onde o clube não tem despesa de aluguel de estádio, taxa de iluminação e ainda lucra com a entrada de vendedores ambulantes. Para ser liberada para os jogos do time, a Curuzu precisa ter seu laudo de vistoria aprovado pela CBF.

Um comentário:

Anônimo disse...

Essa era a tal avalanche que nunca passou, isso sim, de marolinha..hehe
E o presidente-bocudo esperando renda? Mas quando???
Fenômeno Azul é ooooouuuutra coisa!!!