sexta-feira, 12 de junho de 2009

Teoria de conspiração em voo 447 ganha força

Do Consultor Jurídico

O acidente com o voo 447 da Air France matou dois dos maiores peritos do mundo no combate ao tráfico internacional de armas e ao narcotráfico global. Os dois estavam mergulhados em detectar conexões globais, a partir dos morros cariocas, com o vasto mundo desses dois tipos de atividade. Segundo as Nações Unidas, o narcotráfico movimenta por ano US$ 3 trilhões e o tráfico internacional de armas cerca de US$ 1 trilhão.
O argentino Pablo Dreyfus, de 39 anos, era consultor da ONG Small Arms Survey, com base em Genebra. A qualificação oficial dada a Pablo, na lista das vítimas, é a de “pesquisador da organização não governamental Viva Rio”. De acordo com a lista das vítimas, “Pablo Dreyfus atua em estudos sobre a produção de armas no Brasil e atualmente trabalhava no projeto de proteção a jovens que vivem em territórios vulneráveis”.
O outro consultor morto no acidente, Ronald Dreyer, era um diplomata suíço que trabalhou como coordenador da relatoria da Declaração de Genebra sobre Violência das Armas. Ele também trabalhou em missões das Nações Unidas em El Salvador, Maçambique, Azerbaijão, Kossovo e Angola. Segundo o jornal Scotland’s Sunday Herald, da Escócia, “os dois eram consultores da ONG Small Arms Survey, baseada em Genebra”. A ONG dedica a abertura de seu portal à memória dos dois. Clique aqui para ler o site.
Segundo o portal, Pablo Dreyfus era Ph.D. em Ciência Política e tinha seu trabalho reconhecido internacionalmente. Pablo trabalhou no gabinete da Presidência da República da Argentina, até 2002. E Ronald Dreyer era Ph.D. em Relações Internacionais.
Pablo Dreyfys tinha seu trabalho, no Brasil, focado contra a Companhia Brasileira de Cartuchos, a CBC, empresa que em 2007 adquiriu a alemã Metallwerk Elisenhutte Nassau e também outra companhia de armas da República Tcheca. Segundo o jornal escocês, Pablo chegou a dizer que “quando agentes policiais cariocas estouram uma célula de traficantes de armas, cujas armas foram compradas na tríplice fronteira, acaba-se chegando em líderes que são homens de negócios que moram em Ipanema e São Conrado, no Rio”.

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