segunda-feira, 22 de junho de 2009

Resistência a prisão será investigada

No AMAZÔNIA:

Em princípio, os policiais da Rotam foram enquadrados apenas pelo homicídio a Bruno Ricardo Bezerra Gomes. A troca de tiros e a resistência à prisão podem resultar em um crime militar, a ser investigado pela corregedoria da polícia militar, explica o delegado. 'O enquadramento que dei agora é provisório, o caso acabou de ser registrado e ainda há questões no ar. Com o tempo, vamos esclarecendo', diz. Após serem autuados, Francisco e Alberto saíram da Seccional de São Brás para ficarem custodiados pela Polícia Militar. Caso o flagrante seja mantido pela Justiça, eles esperarão pelo julgamento no Presídio Coronel Anastácio das Neves, no distrito de Americano, específico para funcionários públicos.
Vários integrantes da Rotam acompanharam a autuação da dupla de policiais durante toda a madrugada, até por volta das 10h30 de ontem. Quase todos se mostravam arredios à presença da imprensa e não davam informações sobre o caso. A exceção era o tenente coronel Bittencourt, comandante direto dos acusados. Cabisbaixo e com expressão grave, ele confirmou várias das informações passadas pelo delegado e explicou sobre sua presença na seccional. 'Estamos aqui por ordens superiores, para dar suporte e acompanhar, de forma que tudo ocorra da forma mais correta possível. Só não tenho mais informação para passar porque quero deixar o delegado livre para trabalhar, para não parecer que eu quero interferir em algo. Estou aqui apenas para acompanhar', esclarece.

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