sexta-feira, 19 de junho de 2009

Obras estão paradas

No AMAZÔNIA:

As obras de revitalização do Distrito Industrial de Ananindeua, orçadas em R$ 6,2 milhões, estão paradas. Entre as benfeitorias prometidas e anunciadas há 9 meses pela governadora do Estado, vê-se apenas parte do pórtico de entrada ainda sem pintura ou cobertura. No local, ao invés de homens trabalhando o que se vê são sacolas cheias de lixo. Preocupados, os poucos empresários que ainda apostam no local reclamaram. Hoje às 9 horas, uma comissão receberá a presidente da Companhia de Desenvolvimento Industrial (CDI), Ana Marly Lameira, para cobrar explicações. A reunião será na sede da empresa Sococo.
'Abandonar o Distrito Industrial é ignorar seu potencial econômico. Como o Estado vai atrair empresas e investimentos para o Estado se o local não tem infraestrutura para receber ninguém?', questiona Antônio Macedo, presidente da empresa Sococo. O empresário vai além do questionamento e denuncia as péssimas condições de tráfego no local e a falta de conforto para os 6 mil trabalhadores do local. 'O acesso para as empresas é difícil por conta das péssimas condições das vias. O centro de convivência para os trabalhadores, um dos mais aguardados até agora, não é nada mais do que um canteiro de obras', destaca.
Com 457,48 hectares, o Distrito Industrial de Ananindeua tem capacidade para abrigar aproximadamente 100 empresas. No entanto, apenas 40 estão em atividade e duas estão sendo implantadas. Estão inativos e completamente abandonados 46 lotes. Eles foram comprados por empresas que acabaram desistindo de investir no local. Os lotes abandonados hoje são dor de cabeça para os empresários e trabalhadores do local. 'O mato alto vira escoderijo de bandidos. Mesmo quem anda de bicicleta passa com muito medo por essa área', destacou Mário Cardoso, operador de máquinas.
A Companhia de Desenvolvimento Industrial garantiu que a retomada dos lotes inativos faz parte dos planos de revitalização do Distrito. 'A CDI contratou uma consultoria especializada para avaliar a situação jurídica desses imóveis e as alternativas mais viáveis para a retomada. A idéia é iniciar a retomada pelos terrenos que não possuem benfeitorias e promover a intermediação da venda daqueles dotados de instalações fabris. Hoje, o prazo para instalação das plantas industriais está sendo controlado com maior rigor pela companhia', afirma Ana Marly Lameira.

Um comentário:

Anônimo disse...

Este é mais um trabalho deste Governo de uma obra só. É só fuxicos e disse me disse que este Governo faz. A Ana Julia sabe que é ela a Governadora do Estado?