sábado, 20 de junho de 2009

Moradores ainda protestam

No AMAZÔNIA:

Um mês após o cumprimento da liminar que determinava a desobstrução do conjunto do Basa, em 21 de maio, os moradores ainda contestam a decisão no Tribunal de Justiça do Estado (TJE). No último mês, dezenas de moradores fizeram protestos e bloqueio da rua na intenção de impedir a ação de retirada dos portões e do muro dos fundos do residencial. Sem sucesso, os manifestos ficaram cada vez mais frequentes e os moradores mais indignados.
A ação de derrubada do muro e portão, feita conforme a determinação do juiz Marco Antônio, não deixou os moradores do conjunto do Basa satisfeitos. Tais moradores chegaram até a pensar que a associação havia se tornado um condomínio, com base em um regimento aprovado pela prefeitura.
As manifestações no local continuam, e consistem no bloqueio da via, que impede a passagem de quem quer que seja. Sem serem detidos, os moradores seguem interrompendo a passagem de carros que costumavam trafegar por lá.
Segundo o empresário Luis Carlos Pontes, de 45 anos, no último dia 18, ao tentar um atalho entre a avenida Almirante Barroso e a avenida João Paulo II pela conturbada rua que corta o conjunto do Basa, no bairro do Souza, ele foi cercado e agredido por manifestantes que realizavam um protesto.
O incidente que o empresário registrou em boletim de ocorrência na Seccional de São Brás ocorreu pouco depois de 22 horas, afirma. O empresário relata, no documento, que a esposa e o filho de 16 anos também estavam no carro e foram envolvidos na confusão. Luis Carlos conta que o carro em que a família estava foi apedrejado.
Ainda de acordo com o documento, o desentendimento começou no momento em que o empresário questionou sobre o fechamento da via aos manifestantes. 'Eu perguntei se ainda não tinha acabado aquela história. Se eles não iam deixar ninguém passar pro outro lado. Eles já vieram para cima. Um deles pegou uma pedra e correu para jogar no pára-brisa', descreve.
O empresário mostra no rosto e nas costas as marcas causadas durante a briga. Ele relata que o filho adolescente desceu do carro para tomar satisfações de um morador que impedia a passagem deles e acabou agredido. Luis Carlos conta que desceu do carro para tentar ajudar o filho e livrá-lo de ser espancado, mas, acabou sendo cercado e também agredido.
A delegada que registrou o caso em São Brás, Maria dos Santos, encaminhou o empresário para fazer exame de corpo de delito, para então comprovar as agressões que ele diz ter sofrido. Mas Luis afirma que preferiu voltar para casa com a família depois do que havia passado.

2 comentários:

Anônimo disse...

Esses moradores do Conjunto do Basa se acham mais iguais que os outros. Se fosse trabalhador pobre que estivesse praticando esses atos de vandalismo já tinham presos e espancados.

Anônimo disse...

Nem uma atitude a favor da agressão que os moradores do conjunto BASA possam estar fazendo a quem por la transita, mas nao consigo crer no como e em quanto a abertura daquele trecho facilitará a vida de quem, como eu, necessita vir do centro para os arredores. Tambem nao entendo quais as razoes das forcas armadas nao cederem ou que os governos solitem que cedam espacos para abrir caminhos naqueles quarteis da Almirante. O grande problema de Belem é que as ruas vao do nada para lugar algum, ou alias para a Almirante ou Pedro Alvares (veja agora o elevado da Julio Cesar), ou sao largas demais em alguns trechos que logo se estreitam, sinais inoperantes (rua da Marinha com A. Montenegro, rua da Mata na feira da Marambaia..., monstros como a rotatoria do entroncamento, inexistencia de retornos, carros estacionados tomando duas pistas das ruas e por ai vai) . Quero tambem indagar se aquela passarela entre o edificio garagem da AP e a sede vai continuar la? este ultimo comentario eu já fiz em dois blogs. Em um, por que disse que queria construir uma passarela daquela da minha casa para a casa da mamae (sarro mesmo, popis minha mae já nao está mais aqui e nunca morou na minha rua), tive uma resposta deseducada e o outro nem publicou.
Se é para os moradores do BASA pensarem no futuro da cidade que pensemos todos nós e para toda a cidade.