quarta-feira, 17 de junho de 2009

A “democracia” iraniana

A imprensa estrangeira que está fazendo a cobertura do pós-eleição no Irã foi proibida de fazer entrevistas, tirar fotos ou filmar qualquer manifestação ou ato na rua. O governo cancelou credenciais de imprensa e pediu para os jornalistas estrangeiros deixarem o país.
Isso é que é democracia, hein?
Isso é que é democracia.
O Irã tem mesmo uma democracia apenas porque reelegeu Mahmoud Ahmadinejad seu presidente?
Tem uma democracia apenas porque o presidente foi reeleito com mais de 60% dos votos?
E mesmo que essa votação seja contestada, o Irã é uma democracia?
Precisamos fazer essas, digamos, relativizações para que possamos passar da prática e à teoria.
E na teoria, o Irã é uma democracia, eis que escolhe seus governantes.
E na prática, é?

Um comentário:

Anônimo disse...

Prezado PB,

Nosso Grande Guia disse que a luta entre as facções nas ruas de Teerã são como uma briga entre vascaínos e flamenguistas. Trata-se de mais uma pérola de um grande estadista, que, por certo, há de ser lembrado por ser uma espécie de Churchill às avessas.

Só faltou ele explicar se os 7 mortos nas ruas de Teerã são vascaínos ou rubro-negros...

Abs democráticos.