De acordo com o professor Abel Ribeiro, do comando de greve do Conlutas, umas das principais exigências do calendário de reposição é que as aulas perdidas não sejam compensadas aos sábados, a não ser em casos específicos, como de alunos do ensino médio que vão prestar vestibular ainda este ano. Além disso, o representante do movimento sindical disse que a realidade da periferia e do centro da capital são bem diferentes e, por esse motivo, devem ser levadas em consideração na hora de definir os dias letivos. 'Um aluno que mora na periferia não vai sair de casa em um sábado à noite para estudar, assim como a mãe de um estudante do ensino fundamental não vai querer que ele saia de casa. É um engodo ter aulas aos sábados. A exceção fica por conta somente dos alunos do convênio', disse.
Abel Ribeiro informou ainda que em setembro os professores vão se mobilizar mais uma vez para que o valor do auxílio-alimentação seja reajustado de R$ 100 para R$ 200. A categoria também quer que a Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) destine mais verba para a educação, por ser um serviço essencial para a sociedade. 'Para completar, o sindicato precisa ter um fundo de greve para manter o movimento', ressaltou.
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