Noite dessas, jornalista que ia para o trabalho teria que percorrer, a pé, o trecho da Travessa Perebebuí, que vai da Almirante Barroso à 25 de Setembro e tem sido local de vários assaltos.
É aquele quarteirão que fica ao lado do bosque, razoavelmente iluminado, inclusive.
Ele, o jornalista, começou a caminhada na Almirante Barrroso cheio de receio.
Lá pelo meio do quarteirão, vinha um casal.
Eram apenas os três: o jornalista e o casal.
Pelo sim, pelo não, o jornalista voltou.
Voltou e foi até a DP do Marco, que fica ali pertinho.
Ao escrivão que o atendeu, ele abriu o coração:
- Tenho que ir para o meu trabalho. É bem ali. Mas estou com medo de andar nesse quarteirão. O que eu faço?
- Pegue um táxi – foi a resposta. Assim mesmo – na bucha, na lata.
O jornalista não pegou um táxi, não.
Aventurou-se a percorrer a pé, novamente, o mesmo quarteirão.
Felizmente, está são e salvo.
Então, você já sabe.
Se estiver com medo, não espere pela polícia.
Vá de táxi.
Putz!
4 comentários:
Ahhhh, mas aí "já é querer muito", né não?!
A "Terra é de direitos", mas incomodar a puliça, ainda mais de noite...
Sugiro recorrer a Don Orani.
E viva a "Terra de direitos"!!!
Imagine Paulo este jornalista morador da Terra-firme, Guamá, Jurunas ou na minha querida Marambaia?
Não colocava os pés na rua!
realmente é um absurdo esse comportamento de uma instituição de segurança pública, já que o escrivão, naquele momento, representava a instituição. O mais grave ainda é não podermos em nossa cidade, local onde moramos e trabalhamos, andar pelas ruas de forma segura. Cadê a gestão pública? Cadê o dinheiro dos nossos impostos????
Sim, voces queriam que o policial pagasse o táxi? Manda o cara mudar o seu horário de trabalho, ou mudar de empresa, ou mudar de casa.
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