segunda-feira, 5 de maio de 2008

Grupo pró-Kassab decide oficializar divisão tucana

Na FOLHA DE S.PAULO:

O grupo de tucanos apoiadores do prefeito Gilberto Kassab (DEM) decidiu no final de semana que irá se opor formalmente hoje à noite ao lançamento da candidatura de Geraldo Alckmin a prefeito da capital paulista.
Será a primeira vez que o racha no PSDB, que se arrasta há quase um ano, chegará formalmente à principal instância partidária municipal, o diretório paulistano, que tem reunião marcada para as 19h30.
O encontro do diretório foi convocado pelo presidente da sigla em São Paulo, José Henrique Reis Lobo, para lançar oficialmente a pré-campanha do ex-governador do PSDB, que lidera, ao lado da petista Marta Suplicy, a preferência das intenções de voto, segundo a última pesquisa Datafolha.
Anteontem, vereadores tucanos estiveram com Lobo e o avisaram que vão defender a manutenção da aliança com Kassab, pré-candidato à reeleição. O PSDB integra a administração do democrata, eleito vice de José Serra em 2004. Kassab assumiu a prefeitura em 2006, quando o titular saiu para disputar e ganhar o governo do Estado.
Dos 12 vereadores tucanos, apenas Tião Farias não participou do encontro. Foi a segunda reunião da bancada com Lobo ao longo da semana. Na primeira, ele pediu ao grupo que "refletisse mais" antes de se opor ao nome de Alckmin. "Apesar de um confronto que me parece inevitável, espero que a reunião [de hoje] se dê num clima de civilidade", afirmou Lobo.
O secretário municipal de Esportes, Walter Feldman (PSDB), enviou uma carta a Lobo pedindo o adiamento do anúncio da candidatura do ex-governador a prefeito.
Lobo, porém, insiste: "Só saio de lá com a candidatura Alckmin colocada pelo partido".
Outro secretário tucano, Ricardo Montoro (Participação e Parcerias), também pretende trabalhar pela união com o Democratas na capital: "Estou disposto a defender a manutenção da aliança com o Kassab na reunião do diretório, desde que haja clima para isso. Ninguém quer ser hostilizado".
Feldman apresentou ainda um ofício alegando que o diretório foi convocado para discutir o processo sucessório, não para deliberar a respeito.
"O Alckmin dizia que seria candidato se esse fosse o sentimento do partido. O partido está absolutamente

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