Não houve oonciliação entre os professores Sílvio Gusmão e Bira Rodrigues, que ontem (29) de manhã estiveram cara a cara, perante a juíza Inácia Nazaré Salgado Frias, da 2ª Vara do Juizado Especial Criminal.
Primeiro e segundo colocados, respectivamente, na eleição para reitor da Universidade do Estado do Pará (Uepa) e nenhum dos dois nomeado, porque o processo está sob embargo judicial desde 15 de janeiro deste ano, eles foram ouvidos no curso de queixa-crime por calúnia, injúria e difamação que Gusmão move contra Bira.
A juíza Inácia Frias, na tentativa de abreviar a conclusão do feito, como é típico no rito processual no Juizado Especial Criminal, propôs que fosse feita uma transação penal que imporia a Bira Rodrigues a pena de prestação de serviços comunitários.
Mas o professor não aceitou. E não apenas recusou a proposta da juíza como também não desistiu da representação que formalizou contra Gusmão na polícia. Na representação, encaminhada em 25 de janeiro, Bira Rodrigues pede a instauração de inquérito policial, sob a alegação de que teve sua imagem denegrida pelo opositor. De seu lado, Gusmão também não aceitou retirar a queixa-crime que ajuizou em 27 de janeiro passado.
Como não foi possível um acordo entre as partes, a juíza Inácia Frias marcou para o dia 20 de agosto a audiência de instrução penal. O processo, assim, terá seguimento normalmente, com a oitiva de testemunhas e demais procedimentos, até que seja prolatada a sentença.
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