sexta-feira, 30 de maio de 2008

Dissídio e abusividade da greve serão julgados hoje

No AMAZÔNIA:

Foi transferido para hoje, às 11 horas, o julgamento dos processos de dissídios coletivos e ações de abusividade de greve dos rodoviários de Belém e de Ananindeua, que hoje já completa o seu quarto dia de paralisação. Embora os rodoviários de Belém tenham aceito as propostas do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Belém (Setransbel), relativas aos percentuais de 6% de reajuste salarial, 10% de tíquete alimentação e 12% de auxílio-saúde, os de Ananindeua foram irredutíveis com relação a esses itens. Não houve acordo também quanto ao pagamento dos dias parados. Os rodoviários não aceitam o desconto. Os empresários querem negociar os descontos.
A audiência de conciliação de ontem foi presidida pelo desembargador Vicente Malheiros da Fonseca, relator dos processos propostos pelo Sindicato e Federação Patronal. O julgamento das quatro ações, duas para cada sindicato, será realizada durante sessão extraordinária da Seção Especializada I do TRT8. O Sindicato dos Rodoviários têm até às 8h30 para apresentar à Justiça as contestações das ações. As partes ainda poderão recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre a decisão de hoje.
Durante a tarde, representantes dos sindicatos dos rodoviários de Belém e Ananindeua e dos empresários ficaram reunidos por mais de cinco horas no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) em busca de uma conciliação. Eles chegaram a um acordo parcial, com os rodoviários de Belém acatando a proposta feita desde o início das negociações pelo setor patronal, de 6% de aumento no salário, 10% no tíquete alimentação e 12% de auxílio-saúde, temendo que, se o caso fosse levado à dissídio, poderia ser pior para a categoria. O impasse veio quando os empresários não abriram mão de descontar os dias parados, o que não agradou aos rodoviários.

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