O PMDB de Santarém terá neste sábado o seu dia da verdade. Se não for um dia em que toda a verdade virá à tona, pelo menos parte dela vai brotar.
Sob o comando do ex-deputado José Priante, pré-candidato do PMDB a prefeito de Belém e que nos últimos anos tem atuado eleitoralmente bem afinado com o deputado estadual Antônio Rocha, o partido pretende reunir seus filiados e simpatizantes para debater os caminhos a tomar na eleição de outubro, no município.
“Pretendemos fazer uma reunião aberta. Precisamos dar uma chacoalhada no partido, sentir o que pensam os filiados, saber o que pretendem nas eleições de outubro. Dizem que apenas o PT é que discute, mas o PMDB também terá seu dia de debates em Santarém”, compara Priante.
A reunião não será deliberativa, não vai decidir nada em termos de candidatura, avisa Priante. Mas é certo que o encontro de peemedebistas e as manifestações que vierem a externar servirão de termômetro, oferecerão um indicador seguro sobre o rumo que é mais recomendável tomar: se uma candidatura própria, se uma aliança com o PT da prefeita Maria do Carmo Martins Lima ou mesmo uma aliança com o DEM. A última hipótese é a mais remota, mas não de todo descartada.
Priante afirma que a reunião, por ser aberta, admitirá manifestações de todos os filiados que pretendam oferecer sugestões e defender posições referente ao pleito municipal de outubro no terceiro maior colégio eleitoral do Estado, depois de Belém e do município de Ananindeua.
Como estão convidados todos os peemedebistas, o jurista Helenilson Ponte também ficou de ser informado da reunião com antecedência para que pudesse se programar e viajar até Santarém, ele que residente em São Paulo (SP).
Se comparecer ao encontro, Helenilson vai externar claramente posição que várias vezes já expôs de público: o melhor para o PMDB em Santarém é uma candidatura própria. O jurista garante que ele e Nélio Aguiar do PMN estarão juntos no pleito de outubro: aonde um for, o outro acompanhar, diz Helenilson.
Um observador da cena política santarena avaliou para o blog sua opinião de que o vice deve agregar votos para o cabeça de chapa. Neste caso, Nélio Aguiar estariam em melhor situação do que José Antonio Rocha, que nas últimas eleições obteve apenas 1422 votos, enquanto Nélio Aguiar teve melhor desempenho e despontaria como melhor opção.
“Dos vices disponíveis ‘no "mercado eleitoral mocorongo’, só um comprovadamente agrega votos a Maria, que é Nelio Aguiar (PMN), candidato que obteve expressiva votação no último pleito. Como o Antonio Rocha não abre mão da posição de Vice, Nélio deve seguir o outro rumo, provavelmente sendo vice de Lira Maia. Ele cairia como uma luva na chapa de LM, candidato que conta com a simpatia da expressiva colônia nordestina. Não seria nada difícil para Nélio carregar Lira Maia dentro do seu eleitorado”, avalia o obervador.
A reunião deste sábado ajudará a definir quem tem razão.
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