No AMAZÔNIA:
Termina quarta-feira (7) o prazo legal para que o paraense possa regularizar sua situação cadastral perante o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) visando às próximas eleições municipais. Apesar de estar recebendo um fluxo de cerca de 1.200 pessoas por dia - desde que iniciou, no último dia 1º, o Mutirão de atendimento do TRE no Ginásio da Universidade do Estado do Pará, na avenida Almirante Barroso -, este número ainda é considerado fora do ideal para evitar as filas quilométricas nos últimos dias de atendimento. O atendimento se dá das 8 às 18h, apenas para os eleitores de Belém.
Segundo o coordenador da Central de Atendimento ao Eleitor do Tribunal, Wladson Santos, a previsão é de que mais de cinco mil pessoas se aglomerem no espaço amanhã e depois, por conta da baixa procura apresentada até ontem. 'O paraense deixa tudo mesmo para a última hora. As pessoas tiveram um ano e meio para regularizar sua situação, mas sempre perdem o prazo'.
A expectativa do TRE é atender cerca de 15 mil eleitores nesta reta final, mas até ontem, às 10 da manhã, apenas 4.300 pessoas haviam passado pelo ginásio da Uepa para realizar a transferência de local de votação, fazer a revisão cadastral, ou seja, atualizar ou mudar algum dado pessoal, assim como pedir a 1ª e a 2ª via do documento ou, no caso dos portadores de necessidades especiais, solicitar condições especiais para a votação na sessão eleitoral. Com isso, os 80 servidores do TRE que trabalham no atendimento ao público já podem esperar a repetição do que aconteceu em 2006, quando uma multidão deixou para resolver sua pendência no último dia. O dia 7 só não é o prazo final para quem precisa pedir a segunda via do título eleitoral, que poderá ser feita até o dia 25 de setembro. O coordenador alerta, também, que o prazo não será prorrogado e que os demais serviços só voltarão a ser efetuados em novembro.
Quem foi ontem ao mutirão não teve que esperar muito. Todo o processo de atendimento estava demorando em média 20 minutos. O pedido mais comum era a revisão de dados, seguido da primeira via do documento e da transferência de local de votação. De acordo com Wladson, além de deixar para a última hora, muita gente ainda comparece ao local de atendimento sem documentos essenciais, como comprovante de residência ou documento de identidade. 'O comprovante de residência é imprescindível para quem está fazendo o alistamento e a transferência. Os maiores de 18 anos também não podem esquecer o comprovante de alistamento militar ou a carteira de reservista', explicou.
A jovem Camila Lorena de Jesus, de 19 anos, foi uma das pessoas que tiveram que fazer duas viagens até o local do mutirão para conseguir regularizar a situação cadastral. Moradora do bairro do Marco, ela procurou atendimento no sábado, mas esqueceu o comprovante de residência. Ontem, munida do documento, foi rapidamente atendida. 'Eu quero trocar a zona eleitoral, aí precisa do comprovante de residência. Eu esperava uma fila grande e não vim antes porque não sabia que precisava ajeitar. Foi o meu marido que falou', revela.
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