Paraenses que passam por São Paulo têm recebido a indicação de que o Octavio Café já é considerado um dos melhores – senão o melhor – do gênero na capital paulista. E é mesmo.
Até aí, nada demais, eis que a cidade, um dos centros da gastronomia nacional – e mundial – tem de tudo para todos os gostos.
O que nem todos sabem é que o dono é Orestes Quércia, ex-governador paulista e ainda hoje uma das lideranças do PMDB, partido que já o teve, a certa altura, praticamente como o senhor feudal.
Quércia desembolsou R$ 9 milhões para abrir o Octavio Café, plantado no Jardim Paulistano, à altura da Rua Amauri, nos últimos anos a mais procurada pelos endinheirados que pretendem abrir negócios na área de restaurantes e boates.
O lugar não é suntuoso, mas é sofisticado. Quem se dirige aos banheiros, caminha por um corredor que tem gravadas no piso várias frases e reflexões sobre o café. Quando o cliente pisa nelas ao caminhar, os textos, que são luminosos, acendem e apagam.
E nos banheiros, não é preciso abrir os cestos de lixo para jogar a toalha de papel, depois de lavar as mãos. Eles mesmos se abrem automaticamente à simples aproximação das mãos.
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