O movimento “Alerta Pará” será lançado nesta segunda-feira (14) em Belém pelo Fórum das Entidades Empresariais do Pará, que reúne federações do setor produtivo, sindicatos de trabalhadores e conselhos de representação profissional. Será a partir das 17 horas, no salão Karajás do Hotel Hilton Belém.
De acordo com os organizadores, o evento será para debater e defender o desenvolvimento sócio-econômico do Estado, “em repúdio ao panorama de retrocesso na economia, desemprego e desabastecimento agravados pelo alto índice de violência no campo e nas cidades”. Leia mais detalhes, na notícia da assessoria de imprensa da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa).
O lançamento do “Alerta Pará” será divido em quatro momentos. O primeiro consistirá na explanação dos representantes das federações, sindicatos e lideranças, mostrando a preocupação com o quadro delineado pelas diretrizes econômicas e estratégias políticas da região amazônica, especialmente no estado do Pará.
O movimento terá a missão de reverter o quadro da economia paraense que está fragilizada na concorrência com outros mercados. Além disso, sofre com os efeitos da Lei Kandir e com a revogação da lei de incentivos fiscais, o que resulta na falta de investimentos para o estado e, consequentemente, na baixa do índice econômico de vários setores.
Em meio a um cenário de conflitos resultantes das ações de movimentos sociais como o MST, o escritor e filósofo Denis Lerrer Rosenfield, vem a Belém, participar do lançamento do Movimento “Alerta Pará”, quando fará a palestra “A evolução dos movimentos sociais e suas implicações na economia local”. Após a palestra, será discutida e votada a Declaração de Princípios, proposta pelos representantes das lideranças empresariais, profissionais, políticas e de trabalhadores do Pará.
Em seguida, finalizando o encontro, serão apresentadas medidas concretas para garantir o desenvolvimento do estado. Entre as propostas agendadas está a participação do Pará no mercado de biocombustíveis, a preservação do meio ambiente, por meio de uma legislação adequada e baseada em critérios científicos e dentro das peculiaridades do ecossistema do estado.
Fonte: Pará Negócios, do jornalista Raimundo José Pinto.
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