domingo, 20 de abril de 2008

Avô diz que 'é mais fácil' condenar madrasta e pai de Isabella

Dois dias após o indiciamento por homicídio triplamente qualificado do filho, Alexandre Nardoni, e da nora, Anna Carolina Jatobá, o advogado tributarista Antônio Nardoni disse que acredita que seja mais fácil para a polícia e para a sociedade condenar a madrasta e o pai da menina Isabella Nardoni, de 5 anos, morta na noite de 29 de março, após cair do 6º andar de um prédio na Zona Norte de São Paulo.

"Acho que é mais fácil você acusar a madrasta, porque já tem uma pecha de madrasta, e o pai porque foram os últimos que viram a menina. E aí o povo esquece que era uma família feliz. Vocês viram pela gravação no Sam's Clube e ver como era a família", disse o avô de Isabela no final da manhã deste domingo (20) em seu escritório de advocacia, também na Zona Norte da capital paulista.

Para o avô paterno de Isabella, existem várias "irregularidades" no inquérito policial que prejudicariam o casal. "Um julgamento foi feito logo em seguida ao acidente. Já começou a haver um pré-julgamento por parte da própria polícia, no sentido de que seriam só os dois. A partir daí, o direcionamento foi para eles e não se verificou mais nada."

Segundo Antônio Nardoni, a polícia não teria aberto um "leque maior" para se investigar e o inquérito teria sido "direcionado". Ele baseia sua argumentação em alguns pontos como a defesa ter que solicitar na Justiça que algumas testemunhas fossem ouvidas. "Fomos obrigados a fazer isso via judicial porque a polícia não se interessou. Ou seja, não há o menor interesse de ouvir ninguém que ajude a esclarecer o caso. Só se ouvem testemunhas de acusação."

 

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