As “relações orgânicas” na era Cláudio Puty

Cláudio Puty, o novo homem forte do governa Ana Júlia esteve nesta terça (15) na Assembléia Legislativa. Foi “construir pontes”, como diria o mineiro Aécio Neves em suas aspirações de atrair em torno de seu nome e do PSDB toda Minas Gerais e mais um.
Mas, por aqui, “construir pontes” atende por outro nome. É a tal “relação orgânica” entre o Executivo e o Legislativo. Foi isso que Puty disse, pelo menos, ao ser recebido pelos líderes dos partidos da base aliada, entre eles PMDB, PTB e PDT. "A governadora pediu que a gente construa uma relação mais orgânica com a nossa base de apoio", afirmou.
Sabe-se lá o que é isso. Mas logo, logo todos saberemos. Porque é preciso saber ao certo o que é. Se a relação entre o Executivo e o Legislativo será “mais orgânica”, é sinal de que já era “orgânica”, mas não tanto como poderá vir a ser.
Mas isso tudo é apenas especulação. De “relações orgânicas”, só se pode mesmo esperar isso: especulação.
Os acadêmicos do governo Ana Júlia começam a dizer, agora de forma bem mais visível, a que vieram.