Segundo ele, a intenção é mostrar a representantes de outras nações que não há “nada queimando ou sequer 1 hectare de terra desmatado” na região.
Sem informar a data, antecipou que a viagem deve durar uma hora e meia, no trajeto entre Manaus (AM) e Boa Vista (RR).
Uma viagem dos sonhos teria, de fato, um outro roteiro.
Com Bolsonaro solto em alguma dependência do Planalto, um jogo eletrizante seria entupir o palácio de diplomatas, desafiando-os a encontrar ali algum vestígio, por mínimo que seja, de que o Brasil tem um presidente de carne e osso.
Porque, sinceramente, assistindo às alucinações a que temos assistido, a forte impressão - que já se aproxima da convicção - é de que este país não tem governo.
Com todo o respeito.
Um comentário:
Corrupção, conchavos, plenários, currículos porcinos e sabatinas. Tem tudo a ver, e daí?
A corrupção ao ponto de se apoderar dos poderes constituídos e levando milhões de brasileiros à vida miserável não se deve à subserviência a essa ou aquela nação imperialista. Se deve à própria corrupção dos nativos corroendo o público e o privado. De fato, uma vez os poderes da república corrompidos, certamente até a soberania nacional sofrerá irreparáveis danos.
A corrupção ditando as decisões dos poderes constituídos também não deixa de ser facilitada pela omissão da maioria de cidadãos reconhecidamente capazes, que não reagem e não lutam por eficazes reformas políticas, judiciárias, econômicas e sociais, efetivamente categóricas em sufocar no nascedouro as intenções e práticas corruptas. Reformas cujas ações privilegiem competências, desvelos e méritos.
Enquanto esse ideal por reformas eficazes não se tornar realidade, os mal-intencionados manterão o povo manso e condicionado a esquecer tudo e a não aprender nada, a votar e - ao descobrir que foi enganado, optar por fingir indignação e manter os braços cruzados, esperando por migalhas de maná distribuídas pelos programas sociais.
Quando se trata do empresariado e suas empresas continuamente em meio a dificuldades causadas justamente por ações ou inoperâncias de governos - federal, estaduais e municipais, a grande maioria acaba não reagindo severamente e, possivelmente, para evitar outros embaraços. Esses, também optam por aguardar por inócuas mudanças através de inéditos programas governamentais, novas leis, normas e portarias - e, principalmente, por incentivos financeiros e tributários. Enfim, medidas e incentivos sempre liberados em doses mínimas e o suficiente para garantir a geração de receitas que reabastecem os cofres e honram os pesados custos operacionais dos Três Poderes. Os sábios conselheiros e executivos do governo sabem que não se deve matar e comer todas as galinhas que botam ovos de ouro.
Por que o Brasil não consegue interromper essa sequência de governos eleitos para nada mudar e piorando o que já estava péssimo?
AHT
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