Agente da PF e servidor da CGU (Controladoria Geral da União) durante a Operação SOS, no dia 29 de setembro (foto da Polícia Federal) |
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) prorrogou a ordem de prisão temporária dos principais investigados na Operação SOS, deflagrada na última terça-feira (29/09) para desarticular organização criminosa que teria desviado recursos públicos na área da saúde. Todos continuarão presos por mais cinco dias. Se a Justiça entender necessário estender esse prazo, a prisão será convertida em preventiva. A informação é da Polícia Federal.
Tiveram a prisão prorrogada por mais cinco dias o secretário de Transportes, Antônio de Pádua Andrade; o ex-secretário Parsifal Pontes (exonerado na última quarta-feira - 30.09); o assessor Leonardo Maia Nascimento; o ex-secretário-adjunto da Sespa Peter Cassol de Oliveira (na casa de quem a Operação Para Bellum, deflagrada em junho deste ano, encontrou R$ 750 mil em espécie dentro de um cooler); e Nicolas Andre Tsontakis Morais (que também usava o nome falso de Nicholas André Silva Freire), dono de uma fortuna estimada pela PF em R$ 600 milhões.
O ministro Francisco Falcão indeferiu a prorrogação da prisão temporária de Cleudson Garcia Montali, Adriano Fraga Troian, Gilberto Torres Alves Júnior, Raphael Valle Coca Moralis, Edson Araújo Rodrigues e Valdecir Lutz. O investigado Regis Soares Pauletti também teve a prisão decretada pelo ministro Francisco Falcão, mas continua foragido.
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