sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Tesoureiro da OAB também estaria propenso a renunciar

As renúncias na Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Pará podem não se resumir às três de ontem, de Aluísio Meira, Edilson Araújo dos Santos e Sebastião Barros do Rego Baptista, respectivamente presidente e membros da comissão de sindicância que fora designada pela presidência da entidade para apurar a falsificação da assinatura do vice-presidente da entidade, Evaldo Pinto, pela própria chefe do Jurídico da OAB, Cynthia Portilho Rocha.
Ontem à noite, circulou em amplos círculos de advogados a informação de que, ainda nesta sexta-feira, o tesoureiro Albano Martins formalizaria seu pedido de renúncia ao cargo que ocupa na diretoria da OAB-PA.
O Espaço Aberto tentou confirmar a informação - inclusive junto ao próprio Albano, com quem não conseguiu contactar - até o início da madrugada de hoje, mas não conseguiu.
As informações que circulavam, todavia, davam conta que a renúncia de Aluísio Meira, que também se afastou da presidência do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB, foi a gota d'água que faltava para transbordar a paciência de Albano Martins, que desde o início de julho passado também vem sofrendo duras críticas de colegas, no episódio que envolve a venda de um imóvel da Subseção de Altamira para o advogado Robério D'Oliveira.
Albano Martins tem relações de parentesco com Aluísio Meira e teria, naturalmente, ficado bastante comovido com a renúncia do parente às funções de presidente da comissão de sindicância e do Tribunal de Ética e Disciplina.
Além disso, teria recebido apelo de familiares para largasse a OAB de mão, uma vez que sua permanência na diretoria da entidade tenderia somente a causar desgaste na imagem do próprio Albano.

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