E então? É Messi ou Neymar?

E então?
Coleguinhas estão conformados?
Nos últimos tempos, coleguinhas - ótimos profissionais, mas também bons brasileiros, é claro - têm insistido em comparar Messi a Neymar, Neymar a Messi.
Fora de brincadeira.
Mas isso é brincadeira. Só pode ser.
Não tem grau de comparação.
Neymar é um craque.
Claro que é.
Não se diga - pelo menos ainda não  - que é um gênio.
Mas é um craque.
Acima da média dos craques.
Mas Neymar ainda está em formação.
E Messi?
Dispensa comentários.
É o melhor jogador do mundo.
Já é um dos melhores jogadores de todos os tempos.
Vejam como é a básica a diferença: um craque acima da média nem sempre resolve uma parada; um cara que já se inclui entre os melhores de todos os tempos decide jogos praticamente sozinho, até mesmo quando não joga nada.
Vejam ontem: Neymar jogou pouco, para os seus padrões. Nada resolveu.
E Messi?
Para os seus padrões, não jogou nada.
Nada jogou.
Foi, como dizem os coleguinhas, uma figura apagada.
Mas pegou duas bolas em condições de fazer gols.
E fez. Dois gols - os dois primeiros dele e da Argentina.
Depois, pegou uma bola que, nos pés de um craque acima da média, provavelmente não seria gol. Mas como Messi é o melhor do mundo, fez aquele golaço - o terceiro dele, quarto da Argentina.
Pronto.
E então?
Coleguinhas - ótimos profissionais, mas bons brasileiros - estão agora conformados sobre quem seja o melhor do mundo?