Então é isso.
Marconio Perillo e Agnelo Queiroz foram à CPI do Cachoeira.
Ambos são governadores.
Um do PSDB, outro do PT.
Ao contrário de Cachoeira e Demóstenes Torres, que silenciaram, os dois falaram. Por horas e horas.
E aí?
E aí que não tem aí.
Perillo e Queiroz estiveram longe de enfrentar questionamentos contundentes.
Ficou patente, evidente, visível a complacência dos inquiridores, no caso, Suas Excelências os membros da CPI.
Todos foram fiéis àquela, digamos, conjuminância urdida, montada, articulada, acertada nos gabinentes: não me aperta que eu não te aperto; não me acua que eu não te acuo; pega leve comigo que eu pego leve contigo.
Foi assim o acerto entre tucanos, peemedebistas e petistas, que formam a maioria na comissão.
Todos pegaram leve - levíssimo - com Perillo e com Agnelo.
Sabem de um negócio? Essa CPI já acabou e nem sabe.
Mas não se estranhe que seja assim. Porque uma CPI que tem um Fernando Collor posando de paladino da moralidade não é uma CPI.
Fica a critérios de vocês decidirem o que é.
Mas CPI, certamente que não.
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