No AMAZÔNIA:
Vendedores ambulantes começaram a voltar para a calçada da BR-316, ao lado do shopping Castanheira, depois de terem sido removidos de lá pela Prefeitura Municipal de Ananindeua, no início da semana. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico do município diz fazer rondas diárias três vezes por dia para fiscalizar e proibir a permanência de ambulantes ao longo da rodovia. Mesmo assim, há camelôs móveis, em bicicletas, em carros 'boi-sem-rabo' ou a pé circulando pela parada de ônibus e pela esquina da rodovia com a travessa Jarbas Passarinho.
A quantidade de vendedores pela calçada ainda não chega perto do que era antes da desocupação feita pela prefeitura, em acato à determinação do Ministério Público Federal. Na ocasião, dezenas foram retirados à força por fiscais da prefeitura, com apoio da Polícia Rodoviária Federal. Reação e protestos dos comerciantes causaram engarrafamento de quase oito quilômetros na BR-316.
Por enquanto, os ambulantes, em vez de voltarem com barracas, usam carrinhos ou simplesmente caminham com a mercadoria nas mãos, oferecendo-as aos transeuntes e a quem espera um ônibus na parada. A maior parte do comércio é de mídia pirata, que fica em cima de carros de madeira; de lanche, com os conhecidos 'bicicleteiros'; e de guarda-chuva, por vendedores a pé.
Vendedor de DVDs piratas, Jean Thiago Alves diz ter voltado à esquina da rodovia com a Jarbas Passarinho por que a prefeitura de Ananindeua prometeu dar um novo lugar para eles, mas não cumpriu. 'Eu e os colegas vamos voltar sempre aqui enquanto não houver um lugar para trabalhar', diz, mesmo sabendo que vende um produto ilegal.
Já o comerciante de guarda-chuva, Edson Amora da Silva Carneiro, não pareceu tão preocupado por um novo espaço. Ele não pretende deixar as margens da BR mesmo no caso de serem todos removidos para uma feira de Ananindeua, como está previsto. Nesse caso, ele pretende deixar seu cunhado tomando conta da barraca na feira, enquanto continuará vendendo produtos para pedestres na parada de ônibus. 'Não é tão bom quanto a barraca que eu tinha aqui, mas pelo menos vai dar para diversificar. Na feira é claro que não vou vender tanto, porque passa menos gente, mas juntando com o que dá aqui, fica melhor', explica.
Sobre esse assunto, a prefeitura de Ananindeua informou que é permitido o trabalho dos ambulantes na nas ruas transversais, desde que a partir de 100 metros de distância da rodovia. Aqueles que insistirem em permanecer nos locais não autorizados serão orientados a se retirar, caso contrário terão suas mercadorias apreendidas pela fiscalização, diz a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico de Ananindeua.
Um comentário:
Vendedores de produtos criminosos, nåo deixam que o municipio de Ananindeua, em Belem esta ditadura de vendedores de produtos criminosos, tambem emporcalham nossa cidade
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