No AMAZÔNIA:
Engarrafamentos quilométricos na BR-316 e Almirante Barroso, confusão no Entroncamento, falta de sinalização adequada, imprudência dos motoristas e pedestres e muita, muita falta de paciência. A rotina dos belenenses no trânsito já se tornou tão estressante que é difícil encontrar alguém que consiga dirigir ao menos um dia sem se aborrecer nas ruas da cidade. Por causa disso, soluções para o tráfego da Região Metropolitana de Belém entraram na lista de desejos que precisam ser realizados em 2010. E o Papai Noel da população atende pelo nome de Ação Metrópole, um projeto do governo estadual que tem previsão de conclusão da sua primeira etapa em maio de 2010.
Coordenado pelo engenheiro Paulo de Castro Ribeiro, o projeto foi baseado em uma projeção feita em 2002 de que a malha viária de Belém iria ficar saturada - com 100% acima de sua capacidade - em dez anos. No entanto, com o passar do tempo, percebeu-se que a previsão se concretizou mais rápido do que o imaginado. Prova disso é que hoje o trânsito da capital paraense já não flui mais em horário de pico, como às 8 e 18 horas.
Neste cenário, foi possível notar que, se nada fosse feito, o trânsito entraria em colapso, principalmente na avenida Almirante Barroso com a Doutor Freitas e da Mário Covas até a Três Corações, na Cidade Nova. 'Embora fosse uma simulação em 2012, as fotos que conseguimos mostrava claramente que nós estamos sofrendo o problema de tráfego saturado hoje mesmo. E quem sofre mais com isso são as pessoas que moram em Ananindeua e na Cidade Nova', explicou o coordenador de planejamento do Ação Metrópole.
Prova da gravidade da situação do trânsito é que houve um aumento expressivo no número de automóveis que circulam em Belém. Por mês, são feitos mais de três mil emplacamentos pelo Departamento de Trânsito do Pará (Detran/ Pará). E isso se deve ao período de estabilidade e crescimento econômico pelo qual o País passou nos últimos anos, além da facilitação do crédito para a aquisição deste tipo de bem.
Centro - É na primeira légua patrimonial da cidade, que vai até a Dr. Freitas, onde termina o bairro do Marco, que se concentra a maior parte das atividades econômicas de Belém, como escolas, shoppings, supermercados, entre outros. Para sair dos lugares que ficam além do Entrocamento para o centro de Belém, existem somente duas vias de escoamento: as avenidas Almirante Barroso e a Pedro Álvares Cabral.
Para piorar, o sistema de transporte da cidade tem a mesma concepção de anos atrás. Ou seja, a partir do Entroncamento todos os ônibus se encontram, o que acaba sobrecarregando o trânsito na rodovia BR-316. Com isso, falta ônibus na periferia e sobra no centro da cidade. 'É comum ver na avenida José Malcher, por exemplo, uma fila de ônibus que parece um monte de vagões de trem sem ninguém dentro', explicou Paulo de Castro Ribeiro.
Como esse sistema não é integrado, todos os ônibus vão para o centro da capital paraense, como, por exemplo, os que saem da rodovia BR-316, Almirante Barroso, Mário Covas e Augusto Montenegro. Mas uma hora essas pessoas precisam voltar para casa, por volta das 18 horas. É exatamente neste horário que o trânsito da cidade passa por seus piores momentos e praticamente para pelo grande número de veículos que vão para a mesma direção. 'Além disso, somam-se aí as pessoas que precisam frequentar as universidades que ficam na periferia', informou o coordenador do Ação Metrópole.
Um comentário:
eIS O CURRICULO DO COORDENADOR DO AÇAO METROPOLE DISPONIVEL NO SITE DA SECRETARIA DE PROJETOS ESTRATEGICOS, PERGUNTO: ESSE SENHOR SENHOR ENTENDE DE OBRAS OU DE MULTIPLICAR DINHEIRO ? Leonardo Lúcio Barbosa Ferreira
Leonardo Lúcio Barbosa Ferreira é graduado em Ciências Econômicas (DF), com pós-graduação em Administração Financeira pela Fundação Getúlio Vargas e MBA em Finanças pela USP e Engenharia Econômica e Financeira pela Universidade Federal Fluminense. Assumiu cargos na Diretoria de Planejamento da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, na Diretoria de Gestão de Pessoas do Banco do Brasil, na Cobra Tecnologia S.A., na BB Administradora de Ativos BBDTVM, além de cargos de gestão na área financeira do Banco do Brasil e outras instituições financeiras.
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