Do presidente da União Acadêmica Paraense, Pedro Fonteles, sobre a postagem Nem zigue-zague, nem duas táticas!:
Este blog tem noticiado diariamente em que pé andou o projeto de meia-passagem que foi votado na Assembleia Legislativa. O ponto crucial do debate se refere ao piso de 10% de cadeiras destinadas aos estudantes regulamentado em lei e que terá que ser sancionado pela governadora dentre o prazo de 60 dias. Foi decido que caberá a uma comissão gestora que será composta por representantes estudantis, do governo e dos empresários, avaliar a necessidade de estender ou não o percentual em cada região.
Em primeira observação, entendo que dependerá muito da política e do esforço do governo para que a comissão gestora tenha força e consiga contemplar a imensa demanda dos estudantes que necessitam da meia-passagem e que obviamente não estão contemplados com este piso atual. Em segunda observação, fica a duvida sobre tal esforço do governo, até porque parece-me que ainda não foi batido o martelo sobre os benefícios do ICMS e IPVA entre governo e empresários.
Porém, um novo cenário tem se configurado. Com a pressão do movimento estudantil, existe a possibilidade da governadora vetar a emenda do piso dos 10%. Sendo assim, caberia às entidades a pressionar o presidente da Alepa, deputado Domingos Juvenil, a manter o veto e abrir as novas negociações. Me preocupa a situação de retroceder as negociações e o projeto ficar novamente preso em gavetas. A UAP foi contra o piso de 10%, mais não temos força o suficiente de aprovar no plenário a proposta que iria contemplar a imensa demanda estudantil.
Até onde notarmos condições de debater e agir para estender o piso, o faremos. Caso contrário, não vamos agir de maneira irresponsável e dar passos em falso e acabar por prejudicar aqueles que necessitam do benefício da meia. Fica o registro da nossa posição.
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