quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Romulo Maiorana lembrado

No AMAZÔNIA:

O jornalista e fundador das Organizações Romulo Maiorana (ORM), Romulo Maiorana, foi homenageado pela viúva Déa Maiorana, filhos, netos e amigos com missa na data em que completaria 87 anos, se vivo fosse. A celebração foi realizada ontem, às 18h30, na igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, no bairro da Campina, em Belém, pelo padre Ronaldo Menezes.
A igreja onde a missa em homenagem a Romulo Maiorana foi rezada é a mesma onde aconteceu o velório do jornalista, em 1986, fato que fez a família Maiorana se emocionar diante das palavras de padre Ronaldo. 'O legado de Romulo Maiorana é afirmado pelo modo como sua família é estabelecida. Uma família que é fortalecida. E é disso que a sociedade precisa. O resto vem como consequência. Quando não há um alicerce familiar, nada se constrói', disse o padre.
A filha do jornalista, Rosângela Maiorana Kzan, diretora administrativa das ORM, falou com emoção do pai. 'Um momento como esse traz sentimentos muito fortes. A amizade construída pelo meu pai, o número de amigos que ele tinha e que estão aqui, hoje, tudo isso é muito emocionante. Até mesmo funcionários não deixam de vir às missas. Nossa família é forte porque ele plantou muito para isso', emocionou-se.
Amigos de Romulo Maiorana desde que ele chegou a Belém, por volta dos anos 50, Altino e Regina Pinheiro falaram emocionados e saudosos do contato com o jornalista. 'Romulo era um homem empreendedor e que mudou esta cidade', disse Altino, que lembra como conheceu o fundador das ORM. 'Ele chegou aqui em Belém, vindo de Natal. Ele era representante de flâmulas e naquela época eu trabalhava na livraria Globo, que era do meu pai. Sempre fomos muito próximos e nossas famílias também foram se aproximando. Minha esposa com a Déa, meus filhos com os dele', contou, orgulhoso.
Para Altino Pinheiro, a postura empreendedora do jornalista poderia ter mudado Belém. 'Se ele fosse vivo, esta cidade seria muito diferente. Ele era muito à frente do tempo dele', ressalta o amigo.
Também presente na missa em homenagem a Romulo Maiorana estava o administrador Gil Reis, que cita o jornalista como um 'fazedor de sonhos'. 'Ele sonhava com as coisas e quando contava para os amigos, a gente conseguia visualizar. Ele era um fazedor de sonhos e realizava todos. A maior virtude dele era a fidelidade entre amigos, que eram de verdade', afirma Gil.

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