Após um ato público e uma grande carreata que percorreu as principais ruas do centro da cidade - eventos que marcaram a inscrição oficial da Chapa “Juntos pra Avançar”, na última sexta-feira (16), na sede da OAB-Pa, os candidatos agora divulgam a composição exata da chapa para a sociedade.
Segundo o candidato à presidência da OAB, Jarbas Vasconcelos, esse ato representa a transparência do processo eleitoral de uma das instituições mais importantes da sociedade. "Esta sempre foi a nossa prática, desde o início da campanha. Assim também será a nossa atuação a frente da Ordem", afirmou o candidato, que aposta na pluralidade da chapa para a garantia de uma gestão democrática e salutar para a classe dos advogados do Estado.
As eleições para a presidência da OAB para o triênio 2010/2012, acontecem no dia 16 de novembro.
Abaixo, os nomes que compõem a chapa:
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DIRETORIA EXECUTIVA
Presidente: Jarbas Vasconcelos do Carmo
Vice-Presidente: Evaldo Pinto
Secretário Geral: Alberto Antonio de Albuquerque Campos
Secretário Adjunto: Jorge Mauro Oliveira de Medeiros
Diretor-Tesoureiro: Albano Henriques Martins Júnior
CONSELHEIROS SECCIONAIS EFETIVOS
Jader Kahwage David
Mauro Cézar Lisboa dos Santos
Robério Abdon D´ Oliveira
Jaime Começanha Balesteros Filho
Eduardo Imbiriba de Castro
Vladimir Augusto de Carvalho Lobo e Avelino Pereira Koenig
Antônio Cândido Barra Monteiro de Britto
Nelson Ribeiro de Magalhães e Souza
José Alberto Soares Vasconcelos
Graco Ivo Alves Rocha Coelho
Mancipor Oliveira Lopes
Antônio Eder John de Sousa Coelho
Marcelo Augusto Teixeira de Brito Nobre
Leônidas Gonçalves de Alcântara
Francisco Cleans Almeida Bomfim
Afonso Marcius Vaz Lobato
Almyr Carlos de Morais Favacho
Caio de Azevedo Trindade
Edgard Mário de Medeiros Júnior
Elias Antônio de Albuquerque Chamma
Kleverson Gomes Rocha
Guilherme Henrique Rocha Lobato
Iraclides Holanda de Castro
Ismael Antônio Coelho de Moraes
Jorge Luiz Borba Costa
Leonardo Amaral Pinheiro da Silva
Maria Cristina Fonseca de Carvalho
Mário Gomes de Freitas Júnior
Mário Antônio Lobato de Paiva
CONSELHEIROS SECCIONAIS SUPLENTES
Helena Cláudia Miralha Pingarilho
Janaina de Carla dos Santos Calandrini Guimarães
Alano Luiz Queiroz Pinheiro
Oswaldo de Oliveira Coelho Filho
Aldenor Bohadana Filho
Edevaldo Assunção Caldas
Ana Kelly Jansen de Amorim Barata
Jackson de Souza e Silva
Fernando Vasconcelos Moreira de Castro Neto
Joseane Maria da Silva
Leonardo de Oliveira Linhares
Emília de Fátima da Silva Farinha
Márcio Marques Guilhon
Raphael Sampaio Vale (Paragominas)
Valena Jacob Chaves Mesquita
Carla de Oliveira Brasil Monteiro
Leandro Berwig
CONSELHEIROS FEDERAIS EFETIVOS
Ophir Filgueiras Cavalcante Júnior
Ângela Serra Sales
Frederico Coelho de Souza
CONSELHEIROS FEDERAIS SUPLENTES
Roberto Lauria
José Acreano Brasil
Rodolfo Hans Geller
DIRETORIA DA CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS ADVOGADOS (CAAP)
Presidente: Edilson Baptista de Oliveira Dantas
Vice-Presidente: Olavo Câmara de Oliveira Júnior
Secretário Geral: José Raimundo Farias Canto
Secretario Adjunto: Alex Ramos Começanha
Tesoureiro: Ariel Fróes de Couto
Fonte: Assessoria de Imprensa da “Juntos Pra Avançar”
7 comentários:
Os advogados e advogadas que integram a chapa Juntos Pra Avançar,cuja eleição para a OAB, ocorrerá no próximo dia 16 de novembro,parece ser muito boa. Tem expressiva qualidade e grande potencialidade de unir esforços para eleger Jarbas Vasconcelos presidente da OAB do Pará e Ophir Cavancante Jr., presidente da OAB do Brasil.
Essa chapa tem algo muito bom.Pois, reúne advogados de quase todas as Subseções da OAB,além de advogados com diferentes atuações profissionais e políticas. Ela tem representatividade. E isso é bom para a advocacia como um todo.
Uau... Essa chapa do Dr. Jarbas está mais para "Clube do Bolinha". De 62 membros, apenas 10 mulheres. Nenhuma na Diretoria Executiva.
Vejo que nossas queridas advogadas (com muito respeito, como diria o saudoso Juvêncio) estão em baixa. Pelo menos na chapa "Juntos pra Avançar).
É impressão minha ou os advogados(as)que militam na área dos Direitos Humanos (Walmir Brelaz, Marco Polo, Mary Cohen, Frei Henry, Egido Sales) estão todos de fora??
A Mary Cohen não está na chapa como não estava na da Ângela Sales, porque ela preside a CDH do Pará e, com a vitória desta chapa, vai presidir a Comissão Nacional de DH do Conselho Federal.
Primeiramente não sou advogado, mas sociólogo e agora mais observador que nunca.
Sempre me chamou atenção as eleições de duas categorias, médicos e advogados, pelo acirramento da disputa. A dos médicos há algum tempo se pauta pelo marasmo com relação às discussões de interesse da sociedade e com isso passou a perder a importância que deveria ter.
A dos advogados continua muito disputada, menos pelos candidatos e mais pela importância dessa instituição para a sociedade.
E aí pergunto, sem querer desrespeitar os advogados candidatos, mas qual é mesmo a importância desse conselho? Todos querem um lugarzinho, seja na titularidade ou na suplência, mas para quê mesmo?
Alguém já viu ou ouviu alguma questão de interesse da sociedade ou até da classe, que esses conselheiros tenham se destacado?
Não vi nenhuma. O modelo é presidencialista e quem se destaca é o presidente ou presidente. Não tem jeito e aí a OAB acaba refletindo o seu pensamento. E as manifestações mais contundentes têm sido nas questões corporativas.
Os atuais candidatos não são diferentes nesse aspecto e, pelas suas histórias, o raio de ação será a defesa das prerrogativas da categoria e ponto final. Prova é essa chapa sem nomes com grandes histórias...sem sal.
Para nós, leigos e pobres mortais, se destaca a presidência e a Comissão de Direitos Humanos. É ou não é? E considerando o perfil dos candidatos, resta somente a proposta de DH.
Nos anos oitenta acompanhei bem de perto o trabalho do José Carlos Castro, hoje acometido de grave enfermidade, que empunhava a bandeira da democracia na Comissão de Direitos Humanos. Como estávamos engatinhando rumo à reconquista das liberdades democráticas, seu trabalho teve excelente repercussão e isso fez com a OAB paraense tivesse um papel importante e conquistasse a presidência nacional. O presidente era Ophir Cavalcante, pai do atual candidato ao cargo nacional.
Zé Carlos se destacava na luta pela conquista da cidadania, advogando índios, negros, homossexuais, prostitutas e perseguidos políticos. Acompanhei alguns casos com ele, conversávamos muito e era sempre um grande aprendizado.
Obs. Tem o restante.
continunado...
Os tempos mudaram, acabou a ditadura, alguns direitos foram reconquistados e o Zé, como carinhosamente o chamamos, perdeu a empolgação, mudou o discurso e passou a ter o comportamento dos muitos petistas históricos hoje. Como conseqüência, a comissão de direitos humanos se tornou apática, perdeu a importância. Isso não aconteceu somente aqui, muitas outras instituições que, na época da ditadura se sobressaíram, passaram a ter um papel coadjuvante.
Não lembro, depois do Zé, de outro presidente de direitos humanos na OAB até 2003, segundo mandato do Ophir Cavalcante Júnior. A bandeira e o discurso da política de direitos humanos estavam com a direita.
Fiquei curioso com a nova proposta de direitos humanos, tendo à frente a ex-aluna do Zé, Mary Cohen. A comissão conseguiu reformular as bandeiras e o discurso, retirou das mãos da direita, voltou a ser de esquerda, mas uma esquerda oxigenada.
Comprou briga,inclusive com o Ophir, mas conseguiu projetar a comissão a nível nacional, se apropriou do discurso ambientalista e cunhou a importância desse trabalho em todos os espaços de discussões. Recentemente acompanhei sua participação num evento da ANDHEP na universidade e compreendi o porquê desse destaque.
Curiosamente na gestão do filho do Ophir Cavalcante, o Júnior, há o destaque para os direitos humanos, dando ao ex-presidente da OAB e atual tesoureiro nacional, o cacife para disputar uma presidência nacional.
Mary Cohen decidiu não participar da OAB local. Essa decisão não foi tomada sozinha, conversou com alguns setores da Igreja católica, Greenpeace, CPT e até do MPF. Está apoiando de modo discreto o candidato da situação, porque o que quer mesmo é o Ophir na presidência nacional.
Como disse, a importância está na presidência e nos direitos humanos.
Ophir, se quiser, tem tudo para fazer a melhor gestão da OAB nacional depois da ditadura militar. Vai caminhar muito mais que o atual, o esquerdista Cezar Britto, e como é ambicioso, tem grandes chances de conseguir, resta saber se sua coragem é do tamanho de sua ambição...
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