quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Intervenção? Mas onde, já?

Intervenção federal no Pará?
Neca neca, como diria Jaime Bastos, um dos melhores narradores esportivos do Pará, hoje aposentado do rádio.
Há pouco, em entrevista coletiva no Hangar, antes da abertura de um curso internacional de criminologia – que integra programação da assembléia geral de comitê que da ONU que vai discutir a mudança de regras sobre o tratamento de presos -, o ministro presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, disse não ver razão para intervenção federal no Estado, como pretende a Confederação Nacional de Agricultura.
E segue o samba.
E segue o carimbó.

3 comentários:

Anônimo disse...

E ele não poderia dizer outra coisa. O Estado está fazendo das tripas coração pra mudar algumas das tradições nefastas nestas paragens. As reintegrações de posse estão sendo feitas, e diferente de governos anteriores que, quando faziam, era a peso de bala. Há concurso para aumentar efetivo policial como não havia há 10 anos! Há aquisição de equipamentos também, para que atuem melhor. Mas, mais do que isso, há disposição política para atender não só os que vivem do agronegócio, mas para dar oportunidade às muitas famílias que dependem da agricultura familiar. CNA e Faepa não toleram perder o poder. Só pode ser isso. O “seu” Xavier não foi em audiência com a governadora e dezenas de seus companheiros agradecer o TAC da carne? Então. Daí a César o que é de César. Nada de trabalho degradante, que faz de homens verdadeiros escravos; nada de desmatamento desmesurado; nada de grilagem, heim? Isso não vale. A própria Faepa é uma das 12 entidades que produziram o mapa da grilagem e chegaram à conclusão de que existem dois estados só em documentos fraudados. Então, peralááá.

Anônimo disse...

O Ministro GILMAR MENDES já ANTECIPOU A DECISÃO DO STF? Ele realizou a sessão de julgamento do feito no HANGAR? É bom saber, assim não precisaremos esperar pelo JULGAMENTO OFICIAL DO STF, para sabermos que será negado o pedido de intervenção federal no Pará.

Anônimo disse...

Pôxa, o governo deveria identificar os que fazem sua defesa. Seria transparente. E sabe como é, né, o Administrador Público só pode fazer o que a lei permite...
Na verdade tanto faz, porque será que existe alguém que acredita nesse pessoal. Talvez se contruírem mais uns cinco viadutos daqui pra 2010...