terça-feira, 13 de outubro de 2009

Abuso de autoridade em plena Trasladação

O procurador do Trabalho Loris Rocha Pereira Junior assistiu a uma cena - que ele relata para o blog - típica de Belém.
A cena de uma cidade em que tudo – ou quase tudo – pode.
Leia abaixo.

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Em plena Trasladação, sábado à noite, na Presidente Vargas, em frente ao Basa, o mar de pessoas que caminhava teve que abrir alas e ceder passagem para um cortejo de três carros oficiais (com seguranças ao lado dos carros) que transitava na Presidente Vargas, como se o trânsito ali não estivesse interditado e como se ali não estivesse acontecendo uma procissão.
Para piorar, os carros vinham na contramão do fluxo dos romeiros. Alguns protestavam. Outros gritavam: “É a Ana Júlia !!”. E outros, ainda: “É a Dilma !!”
Era impossível distinguir seus ocupantes pela película preta dos vidros. Porém, pela segurança que cercava os carros, não é de se descartar que se tratasse mesmo da ministra Dilma, da governadora ou de ambas.
Não importa.
O que impressiona é o total descaso da “autoridade” para com o momento de fé religiosa dos que acompanhavam a procissão; o desprezo pela regra de que ali não era lugar e nem momento para se trafegar com veículos; o pouco caso para com a segurança das pessoas; e, obviamente, o abuso do poder e da pretensa autoridade dos ocupantes dos veículos.
Triste, mas típico de Belém.

6 comentários:

Anônimo disse...

bem feito que a ana judas foi vaiada na frente da dilma pelo povo da corda,foi até xingada

Anônimo disse...

Caro, procurador. É assim mesmo que anda o governo do PT: na contramão do povo.

Anônimo disse...

Pior do que esse abuso, só a cara de pau com que a candidata declarou que o Brasil não cresce se o Pará não crescer. Só agora ela descobriu isso? E o que ela já fez em oito anos para o Pará crescer? Aliás, ela falou em "explorar" as nossas riquezas. É a mesma visão colonialista de sempre do rico e preconceituoso Sul/Sudeste, que só vê o Pará como um grande almoxarifado do resto do Brasil.

Anônimo disse...

Recordo que em Círio passado, no ano da revitalização do ver-o-peso, fomos obrigados a se apertar na rua João Alfredo, pois a castilho França estava interdita nas proximidades da CASA CHAMA que sofrera um incendio dia antes. Os trabalhadores do local era unanime em dizer que os tucanos foram os responsaveis pela suposta ação criminosa, tudo arranjado com os proprietários, assim, vésperas das eleições ninguém poderia ver o "novo ver-o-peso". a prática de derespeito com os devotos não é de hoje.

Anônimo disse...

Carissimo, sou do sul e moro no Pará a 06 anos, tempo suficiente para me cansar desta conversa de "preconceituoso sul/sudeste". Vejo aqui muita riqueza a ser "explorada" inclusive o potencial turístico imenso da região e que ninguém do próprio povo paraense dá valor. Poderiam ser produtivos e ganhar rios de dinheiro, mas preferem ficar com esse chororô de "colonialismo", imperialismo", "preconceito", etc... Ora, um povo tem que se impor pelo que é e infelizmente o povo paraense é que se coloca nesta condição de se sentir menor. Não acho que o Pará é almoxarifado do Brasil, o que vejo é falta de empenho em desenvolver capacidade produtiva nas suas próprias fronteiras. Ah, quanto a questão dos carros oficiais, concordo... esse tipo de coisa só acontece mesmo em Belém - também só aqui se vê homens saindo de um "Fusion" para fazer xixi no meio da calçada na saída de um shopping... Os governantes são espelho de seu povo - olha o Lula aí!

Anônimo disse...

Quem dera que só essas autoridades cometessem abusos... quem dera....