No AMAZÔNIA:
A greve dos rodoviários intermunicipais e interestaduais atrapalhou os planos de muita gente que pretendia viajar neste final de semana. Com apenas 40% da frota rodando, o Terminal Rodoviário Hildegardo Silva Nunes esteve vazio durante todo o domingo.
Na praça do Operário, enormes filas se formaram desde cedo, à procura principalmente da ilha do Mosqueiro. Em Ananindeua, também foi grande o número de pessoas que precisou esperar bastante por condução para sair de Belém. Já os transportes alternativos aproveitaram a greve e a falta de fiscalização por parte da Arcon (Agência de Regulação de Serviço Público do Estado do Pará) para fatutar.
Segundo Miguel Leal, gerente de uma empresa de transporte rodoviário local, o movimento baixou cerca de 80% devido à paralisação.
'Estamos cumprindo o que determina a lei, quanto a circulação de 40% da frota, ou seja, 30 horários por dia. O problema é que a procura despencou', afirma.
Para Antonio Lima, encarregado de um dos guichês de passagens do Terminal Rodoviário, nem todas as empresas estão conseguindo cumprir a lei que fixa 40% de ônibus nas estradas. 'Estamos juntando dois horários para fazer um, pois o movimento caiu cerca de 90%. Parte da categoria está trabalhando e a outra metade faz resistência', alega.
A estudante Taís Costa chegou ao Terminal Rodoviário de Belém às 7 horas, porém, só conseguiu embarcar às 15 horas para Tucuruí. 'Se não fosse a greve eu teria embarcado às 10 horas. Se isso tivesse acontecido, eu chegaria ao meu destino por volta das 16 horas', comenta.
A estudante reclama da espera e torce para que a greve chegue logo ao fim. 'A espera é cansativa e a viagem idem, ou seja, vou chegar em Tucuruí completamente fatigada. Quero acreditar que as coisas vão melhorar, pois as férias já começaram muito mal', contesta.
Segundo o coordenador de transporte da Ctbel (Companhia de Transporte do Município de Belém), Ademir Rezende, pelo menos 80 viagens estão sendo feitas diariamente, e cada viagem transporta em média 75 passageiros.
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