No AMAZÔNIA:
O especialista Lineu Alonso, engenheiro civil com especialização em saneamento e meio ambiente, acredita que o problema na caixa d’água há 20 dias pode estar relacionado a questões operacionais. 'Primeiro é preciso saber de que forma a operacionalização deste reservatório vem ocorrendo. Depois, precisamos ver de que forma essa água está sendo bombeada. Pelo que nos parece, o monitoramento a distância, procedimento que deve ser feito com precisão para evitar problemas de vazamento e, também, desperdício, não vem sendo cumprido', explica o engenheiro.
Para o engenheiro Airton Sampaio Gomes, consultor do Banco Mundial e da Eletrobrás, o problema é, sobretudo, tecnológico. 'Os engenheiros precisam aprofundar mais o conhecimento sobre os sistemas. Mesmo os técnicos do setor ainda não têm uma ampla compreensão sobre a questão das perdas e sobre como funciona o sistema. Então, temos, sim, um problema tecnológico a resolver, e não apenas um problema de gestão', observou o engenheiro.
O consultor ressalta que a tecnologia de hidrômetros usados no Brasil é ruim. E destaca que é preciso introduzir na rotina dos sistemas o controle ativo dos vazamentos.
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