quinta-feira, 18 de junho de 2009

Remédios devem sair dos caixas de farmácias

No AMAZÔNIA:

Comprar analgésicos e outros remédios sem receita médica nunca foi tão fácil. Os mais populares, como anti-inflamatórios, ficam expostos nas prateleiras de farmácias e até mesmo de supermercados, facilitando a compra, muitas vezes irregular, já que o número de usuários que se automedica é grande. Assim, ontem, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com o objetivo de impedir que as farmácias mantenham em suas prateleiras medicamentos mais populares, apresentou uma proposta ao Conselho Nacional de Saúde. De acordo com a proposta, os remédios precisam, ao menos, ser solicitados ao balconista ou farmacêutico, que podem dar informações sobre eles.
Em Belém, o Departamento de Vigilância Sanitária (Devisa), da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), está aguardando a chegada de um relatório técnico oficial da Anvisa, que até o final da tarde de ontem não havia sido enviado.
'Não sabemos de nada oficialmente, pois o que sei sobre o assunto, soube através dos veículos de comunicação. Enviamos um e-mail à Anvisa solicitando um posicionamento, que só devemos receber quando a proposta for aprovada pelo Conselho Nacional de Saúde', informou Lindete de Oliveira, coordenadora da Divisão de Controle de Medicamentos do Devisa. 'É uma medida necessária, pois os remédios ficam expostos nas comprimideiras dos caixas. O consumidor escolhe o que quer e leva pra casa. E em alguns casos, as pessoas acabam ingerindo remédios que desencadeiam outras doenças', comentou ainda a coordenadora.

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