No Página Crítica, sob o título acima:
Pior, muito pior, que um inimigo aberto é um ex-aliado transformado em um pote transbordante de mágoa.
O governo Ana Júlia (PT) começa a sentir na própria carne o ácido efeito das violentas razias intramuros que pontificam ao seu redor praticamente desde seus primeiros dias de gestão.
Ao distinto público, entretanto, interessa menos saber as razões ou a falta delas nos argumentos dos desavindos. Interessa muito mais jogar um potente facho de luz sobre o lado obscuro dos negócios governamentais que estão inapelavelmente sob grave suspeita.
Calar, ou lançar ao vento, porções menores - mas não menos graves - de informações que insinuam malfeitorias, estabelece um perigoso namoro com o delito da prevaricação.
Do pouco que vazou, por exemplo, na virulenta carta de Charles Alcântara, ex-chefe da Casa Civil e atual presidente do sindicato dos servidores do fisco estadual, publicada no Quinta Emenda, já se tem material suficiente para uma boa investigação do Ministério Público.
Ou será que o clima geral de tolerância com o ilícito já neutralizou até mesmo os que são pagos para fiscalizar o fiel cumprimento da lei?
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