No AMAZÔNIA:
O volante Patrick foi operado ontem de manhã do problema cardíaco que ameaçava tirá-lo do futebol. Ameaçava porque segundo cardiologista Sérgio Costa, chefe da junta médica que operou o jogador de 9h20 às 12h15 no Hospital Ophir Loyola, a cirurgia foi um sucesso. Mais até do que o esperado. 'Foi melhor do que o esperado. O tipo de arritmia do Patrick dá sempre o risco de ter que colocar um marca-passo. Felizmente deu tudo muito certo', explicou o médico.
Patrick sofria de uma alteração elétrica no coração, o que lhe causava taquicardias. Mesmo uma pessoa sedentária teria que usar remédios para o resto da vida. Para um atleta de alto rendimento a cirurgia era a única saída. O procedimento a que foi submetido, a ablação, é um mapeamento elétrico do coração e, no caso dele, tem um índice de 70% de sucesso. O risco, no caso de Patrick, era o de queimar por completo o Feixe de Hiss (coleção de células musculares cardíacas especializadas em condução elétrica que transmitem impulsos elétricos), o que obrigaria a utilização de um marca-passo, o que encerraria a carreira do jogador.
Em sete ou dez dias Patrick retornará para uma reavaliação dos médicos. Mesmo com o índice de reincidência desse tipo de problema chegando a 60%, os médicos se mostraram tranquilos. 'Ele será reavaliado, mas estamos todos tranquilos quanto ao futuro dele. Foi uma cirurgia complicada, mas o problema foi corrigido', assegurou o biomédico Glauco Vasconcelos. O jogador ficou de ter alta às 9 horas de hoje.
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