segunda-feira, 22 de junho de 2009

O que tem a ver a Academia de Jornalismo com o agronegócio?

No último sábado, durante o debate entre o procurador da República Daniel Avelino e o advogado Carlos Platilha, na Rádio Tabajara, o jornalista Francisco Sidou, que juntamente com o também jornalista Carlos Mendes apresenta o programa Jogo Aberto, manifestou estranheza com o fato de a Academia Paraense de Jornalismo também ter assinado a nota divulgada nos jornais de Belém intitulada "Por que só conosco"? A nota, que teve a adesão dos representantes de várias entidades, reprova a ação do Ministério Público Federal de processar fazendas e frigoríficos que devastam a Amazônia.
Para Sidou, que também integra a Academia de Jornalismo, a ação isolada de sua diretoria ou de seu presidente, Walber Monteiro, não reflete o pensamento da maioria dos acadêmicos,com os quais tem conversado. Alguns, entre os quais o próprio Sidou, estão até revoltados com a iniciativa isolada da diretoria da entidade.
Para o jornalista, uma Academia de Jornalismo “não tem como função defender interesses econômicos de empresários do agronegócio, e sim debater os problemas maiores de interesse da sociedade, entre os quais o desmatamento e seus reflexos danosos sobre a qualidade de vida não só dos paraenses mas também de todos os brasileiros.”

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